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Governo entrega cartão Pró-família e paga cofinancamento social em Alta Floresta

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Nove municípios da Região Norte do Estado receberam o repasse do Cofinanciamento Estadual de Assistência Social

Da Redação

 

A dona de casa Raquel Sforne mora em Alta Floresta e está desempregada. Ela tem um filho de três  anos e cuida dele sozinha. Raquel tem sobrevivido de pequenos serviços na comunidade. A trabalhadora foi umas das beneficiadas pelo programa Pró-família. Ela representa a essência do público alvo do programa, pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social.

Raquel comemorou a entrega feita pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas-MT). “Essa ajuda do cartão Pró-família  é muito importante pra mim. Muitas vezes passo necessidade com o meu filho e esse cartão vai me ‘salvar’. Hoje mesmo eu vou sair daqui e ir direto para o mercado. Está faltando as coisas em casa”, comentou.

Os cursos de qualificação que serão ofertados para as pessoas que estão incluídas no programa reacenderam a esperança de Raquel. “Eu fiquei muito animada com os cursos que vem pra gente. Eu quero um de culinária, fazer pão, bolo para vender e poder cuidar melhor do meu filho”, disse, emocionada uma das primeiras beneficiadas com a entrega do cartão Pró-família.

Os cartões Pró-família foram entregues na tarde desta sexta-feira (09.06), durante a sétima edição da Caravana da Transformação, realizada em Alta Floresta (775 km de Cuiabá). A entrega foi feita pelo governador Pedro Taques e pelo secretário de Estado de Trabalho e Assistência Social, Max Russi.

Ao todo foram entregues 305 cartões, sendo 265 para famílias beneficiadas com a transferência de renda e os demais à equipe de apoio para o desenvolvimento do trabalho: 38 agentes comunitários de saúde e dois assistentes sociais. As famílias ainda receberão apoio sócio familiar, habitacional, assistencial, de saúde e educação.

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Cada família recebeu  um cartão com um crédito no valor de R$ 100,00, que poderá ser utilizado exclusivamente para o consumo de gêneros alimentícios, não podendo ser utilizado para bebidas e tabaco.  Já os assistentes sociais receberam um cartão de R$ 300,00, os agentes comunitários de saúde R$ 100,00.

O governador Pedro Taques lembrou que a entrega dos cartões é apenas a primeira etapa do programa, que também vai qualificar os beneficiados. “Quem nunca passou por dificuldades na vida? Eu já passei. E muitas das autoridades que estão aqui também. É nesse momento que o Estado precisa se fazer presente. E esse dinheiro, os R$ 100,00, não é meu, é de vocês. Hoje é um grande momento, mas, daqui a um ano queremos comemorar a saída de vocês desse programa, com a qualificação necessária e com uma vida melhor”, disse o chefe do Executivo.

O titular da Setas, Max Russi, ressaltou que o objetivo não é apenas fazer um repasse de R$ 100,00, mas sim criar uma grande rede de proteção social. “Neste momento de crise e desemprego temos que olhar para os menos favorecidos, apoiar mulheres trabalhadoras, mães solteiras, que precisam ter um apoio maior para cuidar dos filhos”, afirmou.

Conforme o secretário, as agentes de saúde, que são responsáveis por fazer a busca ativa das famílias, são a coluna cervical do programa.  “As agentes de Saúde são muito importantes para o sucesso e alcance desse programa. Nós não queremos apenas  um programa de ajuda, mas uma rede de proteção ao cidadão. O meio de chegar essas pessoas é pelas agentes de Saúde”.

Outras entregas

Além da entrega do cartão Pró-família, nove municípios da Região Norte do Estado receberam o repasse do Cofinanciamento Estadual de Assistência Social, referente ao Plano de Ação 2017. A previsão orçamentária do governo de Mato Grosso para o cofinanciamento da Assistência Social neste ano é de R$ 6,5 milhões, valor 40% maior que o pago no último ano da gestão passada.

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Receberam os valores em parcela única os gestores de Alta Floresta, R$ 72.914,00, Apiacás, R$ 54.552,00, Carlinda, R$ 30.508,00, Marcelândia R$ 31.655,00, Nova Canaã do Norte R$ 30.402,00, Nova Guarita, R$ 28.535,00, Nova Monte Verde, R$ 30.665,00, Nova Santa Helena, R$ 28.820,00 e Paranaíta, R$ 31.088,00.

Também foi assinado um protocolo de intenções entre o Governo do Estado, Prefeitura Municipal e a Cooperativa Mista Habitacional de Alta Floresta, que destinou 50 lotes para a construção de unidades habitacionais na modalidade de mutirão. “Essas casas serão destinadas para atender as necessidades de geração de emprego e renda e habitação para as pessoas atendidas no programa Pró-família”, explicou o prefeito de Alta Floresta, Asiel Bezerra de Araújo.

A Setas e a Prefeitura municipal lançaram o edital de inscrição para que famílias possam participar do programa Família Acolhedora. O programa é feito em parceria com o Poder Judiciário. “Esse programa é para que famílias possam receber crianças e adolescentes até 18 anos que tenham problemas na estrutura familiar. A Família Acolhedora vai fazer uma adoção temporária, para o fortalecimento de vínculo familiar”,  disse a Corregedora do Tribunal de Justiça, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro. A família que participar do programa recebe um salário por mês da prefeitura.

Todo o evento foi transmitido ao vivo via  plataforma youtube no canal do Neaad/MT, da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec). 

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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