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Governo e Assembleia constroem plano emergencial para a Saúde

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Da Redação

 

Durante reunião com sua bancada de sustentação na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (24.05), no Palácio Paiaguás, o governador Pedro Taques apresentou aos deputados sugestões para um pacote de medidas emergenciais para solucionar os atrasos nos pagamentos no custeio da saúde pública em Mato Grosso.

As medidas visam, no curto prazo, garantir especialmente o restabelecimento do pleno funcionamento dos sete hospitais regionais existentes no Estado, e também os repasses obrigatórios e voluntários para a atenção básica, em parceria com os municípios.

Durante a reunião, que durou cerca de três horas, o secretário de Saúde Luiz Soares, que assumiu a pasta há cerca de 60 dias, revelou um passivo de R$ 162 milhões relativos aos repasses aos hospitais regionais. De acordo com o governador Pedro Taques, a meta é zerar esse passivo até a primeira quinzena de junho.

Luiz Soares informou também que o passivo junto aos municípios, relativo aos exercícios anteriores, é de R$ 33 milhões, que também serão equacionados na proposta a ser apresentada pelo Governo.

“A saúde sempre foi nossa prioridade, mas estamos diante de uma situação de queda de arrecadação em função da crise econômica e política do país. Neste caso, temos que fazer escolhas difíceis. Para por as contas da saúde em dia, precisaremos cortar outras áreas do Governo. Estamos tentando fazer isso sem comprometer outros serviços essenciais e os investimentos. Porém cortaremos de onde for necessário para investir mais na saúde”, salientou o governador.

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De acordo com a equipe econômica, apenas no primeiro quadrimestre de 2017 o Estado sofreu uma frustração de receita da ordem de R$ 250 milhões.

“Apresentamos alternativas de soluções aos deputados e obtivemos apoio total da nossa bancada para resolver o problema da saúde a curto, médio e longo prazos”, afirmou o governador após a reunião.

O presidente da Assembleia, Eduardo Botelho, observou que o problema é grave e não é responsabilidade única e exclusiva do Poder Executivo. “O problema é de Mato Grosso, deriva da crise econômica, e por isso é problema de todos nós”, frisou.

Já o líder do Governo na Assembleia, Dilmar Dal Bosco, agradeceu a presença maciça dos deputados da base (17 dos 19 membros da bancada estiveram presentes), e reiterou ao governador que todos os deputados vão “respaldar as medidas que se fizerem necessárias para resolver esse grande problema que afeta toda a população, independentemente de classe social”.

As medidas vão exigir mudanças na legislação e a participação de todos os poderes. Por esta razão, todos os setores envolvidos serão contatados a partir desta quarta-feira. A meta do Governo é anunciar nesta quinta-feira (25.05) as medidas que serão tomadas.

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Participaram da reunião, além do governador Pedro Taques, o vice-governador Carlos Fávaro e os secretários da equipe econômica do Governo (Casa Civil, Sefaz, Seplan, Seges, PGE e Gcom), os deputados Eduardo Botelho, Dilmar Dal Bosco, Mauro Savi, José Domingos, Guilherme Maluf, Jajah Neves, Gilmar Fabris, Wancley Carvalho, Sebastião Rezende, Adriano Silva, Pedro Satélite, Adalto de Freitas, Nininho, Romualdo Junior, Wagner Ramos e Oscar Bezerra. Os deputados Saturnino Masson e Baiano Filho não compareceram ao encontro, mas justificaram a ausência.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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