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Governo de MT vai entregar mais 94 UTIs e garante custeio de outras 159 das prefeituras

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Da Redação

O Governo do Estado deve entregar mais 20 leitos de enfermaria e 94 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em todas as regiões de Mato Grosso até o final do mês de julho, além de custear outras 159 UTIs que os municípios se comprometeram a abrir.

A confirmação foi feita pelo governador Mauro Mendes nesta sexta-feira (03.07), em entrevista à TV Centro América, e está contida no planejamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) entregue ao Poder Judiciário – veja a lista completa na tabela ao final da matéria.

De acordo com o governador Mauro Mendes, o trabalho para ampliar a capacidade de leitos no estado, de forma a atender aos casos de coronavírus, foi iniciado já no início da pandemia, em março.

Além dos leitos construídos pelo próprio Executivo, o Governo trabalha em conjunto com os municípios. Somente na Baixada Cuiabana, já foram criadas 80 novas UTIs nos últimos meses (50 no Hospital Estadual Santa Casa e 30 no Metropolitano) e a previsão é de entregar mais 50 nas próximas semanas (20 na Santa Casa e mais 30 no Metropolitano).

“O prefeito de Cuiabá assumiu o compromisso de abrir 30. Se ele abrir as 30 dele e nós abrirmos mais essas 50, resolve em parte o problema da Baixada Cuiabana”, afirmou.

No interior, o trabalho também tem se intensificado com novos leitos nos hospitais regionais, contratações de leitos em hospitais filantrópicos e as parcerias com as prefeituras para abertura de UTIs em unidades de saúde municipais.

“Temos 159 a serem abertas no interior, nessa parceria do Governo do Estado com os municípios. Os municípios tomam as providências e o Governo do Estado paga a conta junto com o Governo Federal. São R$ 2 mil por leito, por dia. Temos esse planejamento em várias cidades, Confresa, Nova Mutum, Sinop, Tangará, e muitas outras”, relatou.

Ainda na entrevista, Mendes falou da dificuldade para a contratação de equipes de saúde para que as UTIs possam funcionar.

“O nosso maior problema hoje é a dificuldade de contratação de pessoal. Colocamos um edital público para chamar 50 médicos, 300 enfermeiros, maqueiros, assistentes sociais e estamos tendo dificuldade para encontrar. Subimos o preço, elevamos o patamar salarial e demos ampla publicidade a isso. Estamos fazendo todo o esforço possível”, reforçou.

O governador também orientou a população a procurar ajuda médica já nos primeiros sintomas de covid-19, atitude que tem salvado muitas vidas.

Mendes registrou que o Governo do Estado está comprando medicamentos para distribuir aos municípios, de forma a possibilitar que os pacientes, assim que diagnosticados, possam receber a medicação adequada e tratar a doença já no início, aumentando as chances de cura.

“Hoje muitas pessoas ficam em casa, ignoram os sintomas e aí só quando está grave é que procuram o hospital. Quando chega, já está com o pulmão comprometido e aí é muito tarde, e lamentamos muito.  Por isso a importância do tratamento precoce”, explicou.

Veja a lista completa das UTIs que serão construídas e as que serão custeadas pelo Estado, em parceria com o Governo Federal:

 

 

 

 

Foto: Secom-VG

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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