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Governo de Mato Grosso lança campanha para incentivar uso de máscaras
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Da Redação
O Governo de Mato Grosso lançou, na tarde desta sexta-feira (03.04), a campanha “Eu cuido de você e você cuida de mim”, que incentiva toda a população a usar e produzir máscaras de proteção, feitas em casa, como forma de prevenção ao coronavírus.
O anúncio da campanha foi feito pelo governador Mauro Mendes, durante transmissão em seu instagram e nas redes sociais do Governo.
O uso de máscaras é um poderoso instrumento para frear a proliferação do covid-19. De acordo com especialistas em saúde pública, a máscara impede que as gotículas de saliva de um portador do vírus sejam expelidas no ambiente e, consequentemente, evita que outras pessoas entrem em contato com a superfície contaminada.
Um exemplo prático é o balcão de uma loja, de um escritório, ou até de uma mesa. Sem a máscara, uma pessoa contaminada, ao falar, expele gotículas de saliva que ficam sob essa superfície. Outra pessoa, ao tocar nessa superfície e depois levar a mão aos olhos, nariz ou boca, acaba sendo contaminada.
Já com o uso da máscara, as gotículas de saliva são bloqueadas pelo tecido e, assim, toda a cadeia de transmissão do vírus é interrompida já no início.
“Estamos alocando recursos para que as nossas secretarias possam aderir a esta campanha. São ações simples, mas que tenho certeza que vão nos ajudar muito a combater esse vírus”, afirmou o governador Mauro Mendes.
Mendes afirmou que será dado um prazo até o dia 13 de abril para que todas as empresas e estabelecimentos que continuarem em funcionamento durante a pandemia providenciem máscaras aos seus funcionários.
“Nessa semana o nosso ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, falou justamente isso. Que as máscaras de pano funcionam muito bem como barreira, são de baixo custo e podem ser lavadas facilmente com água sanitária ou produtos semelhantes”, citou.
De acordo com o médico Dr. Abdon Karhawi, que é especialista em infectologia e professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), as máscaras artesanais – feitas de pano, algodão e tecidos similares – são instrumentos eficazes para conter o avanço da doença.
“A máscara pode ser de pano, ser feita em casa. Importante que tenha duas camadas de tecido, ou que seja com um tecido mais grosso. Essa máscara é reutilizável, então quando ficar úmida, você pode lavar e usar de novo. É importante ter umas três máscaras por pessoa, para poder fazer esse revezamento”, pontuou.
O especialista explicou que, além do Brasil, vários países do mundo têm recomendado e adotado o uso de máscaras como forma de prevenção.
“É importante sempre usar a máscara ao sair de casa, quando tiver que ir no mercado, na farmácia. Essa máscara vai bloquear a saída das gotículas, ao falar, na tosse, no espirro, o que diminui o contágio. Quando você está com a máscara, você protege a outra pessoa. E a outra pessoa, estando com a máscara, protege você”,
O secretário de estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, ressaltou que o uso de máscaras artesanais pela população também fará com que diminua a procura por máscaras cirúrgicas, que são usadas preferencialmente por profissionais de saúde, e atualmente estão em falta.
“As máscaras cirúrgicas precisam ficar nos hospitais, reservadas aos profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e toda a equipe que atua nessas unidades. Essa campanha vai nos ajudar muito e esperamos que toda a população se engaje”, comentou.
Foto: Mayke Toscano/Secom
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Pescadores de Barra do Pari dizem que os peixes simplesmente sumiram
Conforme determinação governamental, a pesca amadora e profissional está proibida nos rios de Mato Grosso durante o período de defeso da piracema. O objetivo é proteger o período de reprodução das espécies e garantir o estoque pesqueiro para o futuro. No entanto, a despeito dessa normativa, há visível esvaziamento nos rios de todas as espécies
Antes fartas, as pescarias que aconteciam na comunidade rural Barra do Pari, em Cuiabá-MT, em épocas autorizadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente [à parte da piracema], há tempos estão minguadas. Os pescadores afirmam que têm buscado outras fontes alternativas de renda, pois os peixes simplesmente sumiram da área, dizem.
A comunidade Barra do Pari é um miolo rural incrustado no setor urbano da capital. Seu acesso é pelo bairro Santa Amália, quando a malha viária asfaltada – avenida da parte baixa do bairro – cede lugar a uma estrada cascalhada, repleta de buracos. Rusticidade que agrada os visitantes, praticamente descortinando um portal. O Rio Cuiabá está à direita, a menos de 100 metros, e mesmo da estradinha é possível ver o arvoredo que o circunda.
Para o vaqueiro Zezinho, antigo morador de Barra do Pari, pescador nas horas vagas, sua tralha de pesca já está até com teia de aranha, posto que não é utilizada há meses. O mesmo acontece com o tablado de pesca, hoje estrutura inservível.
“O rio está aí, sempre caudaloso, forte. Só os peixes é que sumiram. Parece que foram levados por um vendaval. Conheço pescador hábil que afirma estar desmotivado em descer até o rio para pescar, pois não consegue levar mais nada. Isso também acontece em outros trechos do Rio Cuiabá, inclusive no Pantanal afora. O pescado anda sumido, e a tendência é de desaparecer de vez. Situação muito difícil para os ribeirinhos, que dependem do peixe nosso de cada dia…”
Também Antônio, morador tradicional de Barra do Pari, dedica-se há anos apenas ao seu trabalho de zelador num dos condomínios do Santa Amália. Anteriormente, ele mantinha modesto comércio gastronômico na principal rua da comunidade, local frequentado maciçamente nos finais de semana.
“Foi uma boa época, pois tínhamos peixes com fartura. As pessoas aportavam no meu canto já pedindo algum pescado, assado ou cozido. Tínhamos ainda caldo de peixe, bolinho de peixe, etc… Infelizmente, os peixes foram escasseando, até desaparecer de vez. Fechei, então, o meu pequeno negócio e parti para outra função”.
É a mesma opinião de Francinaldo, pescador famoso na região de Barra do Pari, vizinho de Antônio. Sem meios termos, olhar incisivo, ele dispara:
“Peixes?! Que peixes? Nem adianta ficar horas e horas com anzol n’água, pois não conseguir pescar nada. Nunca pensei que Barra do Pari pudesse registrar isso”, lamenta.
Independente do sumiço dos peixes, vale uma esticada turística a Barra do Pari. É uma incursão rural instantânea. Tem até curral e gado disperso pela estrada, além de igrejinha que sedia festas populares anualmente.
POR JCQ
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