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Governo beneficia mais de 70 famílias que aguardavam há 27 anos por regularização fundiária

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Da Redação

 

Uma espera de 27 anos pela regularização fundiária da comunidade rural Vale Abençoado foi encerrada nesta terça-feira (02.05), após o governador Pedro Taques assinar decreto que declara de interesse social e autoriza a desapropriação da localidade, situada entre os municípios de Campo Verde (141 km de Cuiabá) e Santo Antônio de Leverger (34 km). O ato beneficia mais de 70 famílias que moram na região.

“É um alívio, eu quase não posso acreditar. Depois de tanto tempo, de tanta pressão que nós sofremos, uma pressão sofrida por muitos anos, e que nos deixava, todos nós, moradores, morrendo de medo, acabou. Hoje eu posso dizer que vou dormir em paz”, diz Lázara Fontes, 60 anos, uma das moradoras que veio a Cuiabá acompanhar o resultado da reunião dos deputados Eduardo Botelho, Domingos Fraga, Pedro Satélite e Oscar Bezerra com o governador.

Representantes da Associação dos Pequenos e Médios Produtores Rurais do Vale do Abençoado esclareceram que a área, antes caracterizada por terras virgens, hoje é produtiva, e conta com estradas, pontes, demarcação e loteamento da área ocupada. A comunidade conta ainda com energia elétrica, seção eleitoral, casas, currais, galpões aviários, represas, pastagens e templo religioso.

De acordo com o defensor público Air Praieiro, as famílias que vivem e trabalham na comunidade corriam o risco de serem despejadas. “O Superior Tribunal de Justiça (STJ) expediu mandado de cumprimento de liminar determinando a reintegração da posse da área ocupada pela comunidade”. Praieiro explicou que as famílias não invadiram o local. “Elas foram convidadas pelo proprietário da terra, que na época tentou negociar com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a venda da propriedade, porém, como o experimento foi frustrado, o então dono impetrou na justiça uma ação de reintegração de posse para retirar as famílias”.

Contudo, com a intervenção dos deputados junto ao governador, a situação dos 1.610 hectares ocupados por estas famílias começa a desvendar, em seu horizonte, futuro contrário.

“São 27 anos de luta inglória, que encontra agora no governador do Estado um apoio único. Quero agradecer o lado humano do Pedro Taques por essa conquista”, disse o parlamentar Pedro Satélite. Fraga também ressaltou o caráter humanitário da decisão tomada pelo chefe do Executivo estadual. “Preste atenção nestas pessoas: você ajudou trabalhadores, homens e mulheres de bem, que contribuem para o desenvolvimento do estado”.

“Quando você se empenha em um assunto, o resultado aparece, as coisas acontecem, você resolve os problemas”, disse o deputado Oscar Bezerra. O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, destacou que a Casa de Leis e o Governo Estadual devem se comprometer com causas justas. “E estamos fazendo o que é justo”.

O governador Pedro Taques explicou que na situação em que se encontram estas famílias, a lei garante a desapropriação. “Podemos desapropriar quando uma questão social se apresenta, e este é o caso”, disse Taques.

Emocionado, o aposentado Domingos José Teixeira, 71 anos, se dirigiu ao governador e agradeceu pelo gesto. “É uma grande honra poder fazer parte desta conquista. Eu criei minha família ali, e estou lá há mais de 20 anos, só tenho a agradecer a Deus e a vocês, que têm nos ajudado”.

Desapropriação

A presidente da Associação, Eranil da Silva Souza, conta que no final de 2016 foi recebida pelo secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, e pelo secretário da Casa Militar, coronel Evandro Alexandre Ferraz Lesco, para tratar da situação dos moradores, e que a atual gestão sempre se mostrou sensível às demandas da entidade. Porém, em fevereiro de 2017 a viúva do proprietário da terra conseguiu uma liminar na justiça que determinou a reintegração de posse.

O processo de desapropriação será executado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e, após a ultimação da desapropriação, competirá ao Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) adotar as medidas necessárias para a regularização fundiária, com a respectiva expedição dos títulos definitivos.

 

Fonte: Gecom-MT

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Dirigentes da Educação do Centro-Oeste estão se encontrando no Fórum Regional da UNDIME

O evento acontece entre hoje, 21 de outubro, e amanhã, 22 de outubro, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá/MT

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Foto: Neidson Jr.

A regional Centro-oeste da União dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime, está nos preparativos finais para a realização do Fórum Regional Centro-Oeste.

De acordo com o presidente da Undime MT e vice-presidente da Undime Nacional, Silvio Fidelis, o evento que fechará as atividades do ano de 2024, reunirá dirigentes municipais de Educação e técnicos da secretaria de MT, MS, GO e DF para debater temas fundamentais da educação, sobretudo neste término de gestão nas redes municipais de ensino e preparação para um novo quadriênio.

A primeira a falar é a Terezinha Azeredo Rios, ela é palestrante é nos visita desde São Paulo,  e o tema da palestra é a ética na educação, também ela nos fala sobre a importância de sua participação neste Fórum Regional do Centro-Oeste.

“Olha, São Paulo é muito importante, mas eu acho que devemos dar importância ao Brasil todo e para as conexões que a gente tem com as diversas partes desse país tão grande, portanto estou muito contenta, muito honrada de estar aqui e poder conversar com os educadores aqui do Centro-Oeste. Eu acho que Mato Grosso tem crescido bastante e que há esforços no sentido de alcançar a educação de boa qualidade que todos nós desejamos, sobre esse tema, ética na educação, qual e o foco de interesse, eu sempre disse; o que será da educação sem a ética?. A ética é exatamente esse olhar crítico sobre os valores que estão presentes na educação, na escola, nos trabalhos dos professores e nos estudos, portanto precisa sempre de estar na agenda dos educadores no sentido de verificar o significado do seu trabalho e poder modificá-lo sempre para melhor” acrescentou Terezinha.

Silvio Fidelis, Vice-Presidente da União de Agentes Principais de Educação, comentou sobre a necessidade de obter resultados para que as nossas crianças e nossos jovens tenham uma educação de excelência e como as pessoas que amam a educação, que trabalham na educação, precisam ser aperfeiçoadas, para alcançar mais pessoas que precisam aprofundar seus conhecimentos na escola do agronegócio, na qual poderiam ter um apoio financeiro importante.

“Além disso, o Fórum vai contar com uma ampla área de exposição, na qual os participantes terão a oportunidade de conhecer iniciativas de institutos e fundações parceiras da Undime e produtos e tecnologias de empresas” acrescentou Fidelis.

Entre os temas que estão sendo debatidos no Fórum Regional estão a “Execução do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada: regime de colaboração, monitoramento e avaliação das atividades e resultados”, o “Censo Escolar como ferramenta para qualificar a colaboração federativa: matrículas em EJA e em Tempo Integral / Construção do Indicador Criança Alfabetizada – Miguel”, a “ética na educação e o memorial de gestão como instrumento para sua efetivação” a “Educação integral, integrada e integradora e as dimensões do ser”, “Como implementar as Leis 10.639/03 e 11.645/08 e promover o ensino da “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, a “Gestão democrática, redução das desigualdades educacionais e o VAAR”, “Os Desafios da implementação das Políticas de Conectividade e de Educação Digital no cotidiano escolar” e “Os desafios das adolescências no processo de escolarização”.

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