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Governo apresenta projeto do Hospital Central

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Da Redação

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) apresentou no evento realizado nesta segunda-feira (25) no Palácio Paiaguás o projeto para a estrutura do Hospital Central. Trinta e quatro anos depois da idealização, finalmente o Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES) anunciou a retomada das obras.

De acordo com Mendes, o projeto apresentado na ocasião mostra exatamente o que será feito para colocar o hospital em funcionamento. De acordo com o governador, a estrutura do prédio está intacta e poderá ser aproveitada. “Vamos usar aqueles 9 mil metros quadrados e serão necessárias readequações, com base nas normas atuais para sua utilização”, disse o governador Mauro Mendes.

De acordo com o projeto, a unidade terá aproximadamente 32 mil metros quadrados de área total construída, do total, 9 mil fazem parte da estrutura antiga e as outras 23 mil estão previstas na ampliação.

O custo total da obra está estimado em R$ 135 milhões com recursos das ações de combate a corrupção nas quais estão sendo realizadas pelo Ministério Público do Estado.

Segundo o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, o investimento é um dos anúncios mais importantes na área de saúde, pois a obra irá resgatar a construção de uma maneira totalmente reformulada. Além disso, Figueiredo afirmou que a retomada das obras é de extrema importância, já que atualmente os dados da SES mostram que Mato Grosso possui uma demanda elevada e crescente na área de alta complexibilidade na qual representa uma estimativa de 65 mil procedimentos represados.

Além disso, a construção do hospital vai reverter os problemas enfrentados pela SES-MT no déficit de leitos por alta complexidade, aos altos custos com o serviço de Tratamento Fora do Domicílio (TFD) e, também, na área de judicialização.

“Ainda temos um volume muito grande de cidadãos que necessitam de uma solução na área da alta complexidade. Se não adotarmos uma medida, como aquelas que estamos realizando desde o início do nosso Governo – que inclui a modernização dos hospitais, criação do Hospital Estadual Santa Casa e agora, a do Hospital Central que vem para uma solução mais efetiva –, [a situação] deve se agravar ao logo dos anos”.

O presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado estadual Paulo Araújo, destacou que a atual gestão “vem fazendo um trabalho diferenciado, proporcionados melhorias na área da saúde”.

A fase que dará início à realização da obra é a de lançamento do edital, previsto para a primeira quinzena de janeiro de 2020; a assinatura do contrato e da ordem de serviço devem acontecer em março e o prazo para o término das obras é de ao menos 24 meses, após a assinatura do contrato.

Quando a obra for totalmente finalizada, o Hospital Central terá nove salas cirúrgicas e ainda contará com 60 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 36 leitos da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), 21 leitos de Pronto Atendimento, 44 leitos de retaguarda e 129 leitos de enfermaria; um total de 290 leitos voltados para o atendimento de toda a população mato-grossense.

Dentre as especialidades previstas para o hospital, está a Cardiologia, Neurologia, Vascular, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Urologia,Ginecologia, Infectologia e Cirurgia Geral.

Pacote de obras na saúde

No dia 02 de maio, o Governo de Mato Grosso decretou a requisição administrativa do antigo Hospital Santa Casa de Misericórdia. A gestão estadual assumiu o controle dos seus equipamentos de forma temporária, reabriu a unidade reestabeleceu os atendimentos de média e alta complexidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Neste caso, a unidade passou a ser chamada de Hospital Estadual Santa Casa e gerida pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), tendo 242 leitos. Com menos de quatro meses de funcionamento, a unidade já realizou sete mutirões de consultas e cirurgias nas mais diversas especialidades da medicina. Apenas por meio dessas ações, o hospital já realizou mais de 482 consultas especializadas, 168 cirurgias gerais, 68 cirurgias pediátricas e 100 mamografias.

Além da requisição da Santa Casa, a SES-MT também trabalha na modernização da infraestrutura dos outros Hospitais Regionais e das unidades especializadas. Atualmente estão em execução os trabalhos de readequação no Hospital Metropolitano, nos Hospitais Regionais de Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta e nas unidades do Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope) e do Lar Doce Lar. Ainda serão investidos R$ 9 milhões na estrutura do Hospital Regional de Sorriso.

Também estiveram presentes no evento secretários de Estado, o conselheiro e futuro presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Guilherme Maluf; o subprocurador-geral de Justiça Jurídico e Institucional, Deosdete Cruz Junior, além dos deputados estaduais Janaína Riva, Paulo Araújo, Max Russi, Carlos Avallone, Ondanir Bortolini (Nininho), vereadores de Cuiabá e o ex-governador de Mato Grosso, Júlio Campos.

Com assessoria

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

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“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

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“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

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Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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