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Gefron prende três suspeitos e recupera veículos na fronteira

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Ao todo, cinco veículos foram recuperados em ações realizadas na madrugada e na manhã de domingo (27.06)

Da Redação

Dois suspeitos foram presos pelo Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron) durante patrulhamento em Vila Bela da Santíssima Trindade (540 km ao Oeste de Cuiabá), na manhã de domingo (27.06). A abordagem foi feita na estrada MT-199, quando a equipe visualizou três veículos em atitude suspeita, sendo uma motocicleta Honda NXR 160 Bros de cor preta, um veículo Honda HR-V de cor vermelha e um Honda Civic de cor cinza, que seguiam no sentido Brasil-Bolívia.

Ao avistarem a polícia, os suspeitos realizaram manobra e retornaram em alta velocidade. Após acompanhar os veículos por alguns quilômetros, foi feita a abordagem da motocicleta. O condutor “batedor de estrada” relatou que apenas iria mostrar o caminho até a Bolívia para os motoristas que levavam os veículos. Logo à frente, o suspeito que conduzia o Honda Civic, veículo roubado na cidade do Rio de Janeiro (RJ), conforme constou em Boletim de Ocorrência (BO), abandonou o carro e conseguiu fugir pela mata, não sendo possível localizá-lo.

Alguns metros à frente, a equipe visualizou o condutor do Honda HR-V abandonando o veículo e entrando na mata. Os policiais fizeram buscas na região e conseguiram encontra-lo. Depois de busca minuciosa nos veículos foram percebidas adulterações dos sinais identificadores. Em ação integrada com o Batalhão de Fronteira do Paraná, realizaram diligências na cidade de Toledo (PR), onde foi localizado o veículo verdadeiro. Dessa forma, os policiais constataram que o carro apreendido era clonado.

A Delegacia de Polícia Civil fez a checagem e identificou um mandado de prisão em aberto em desfavor de um dos suspeitos, expedido pela 1º Vara de Comodoro (MT). Os suspeitos e os veículos foram entregues à Delegacia de Polícia Civil de Vila Bela da Santíssima Trindade para as providências cabíveis. O prejuízo total ao crime foi estimado em R$ 233 mil.

Outras apreensões

Também no domingo, por volta de 4h, uma pessoa foi presa por receptação, roubo, cárcere privado e posse ou porte de arma de fogo de uso permitido. A ação integrada foi realizada na BR-174, em Porto Esperidião (325 km ao Oeste da capital), pelo Gefron e a Força Tática (FT) do 6º Comando Regional da Polícia Militar (PM-MT).

A equipe da FT recebeu a informação de que havia ocorrido um roubo a residência, na ‘‘modalidade cárcere privado’’, na zona rural do município de Cáceres (214 km ao Oeste de Cuiabá). Na ação o suspeito teria levado uma caminhonete Ford Ranger de cor preta. A equipe realizou bloqueio policial e em um determinado momento, foi avistado um veículo com as mesmas características informadas.

– Foto por: Gefron

Durante a abordagem e busca pessoal, foram encontrados no bolso do suspeito sete munições de calibre .22. Na checagem do veículo via base Gefron, foi constatado se tratar da caminhonete roubada em Cáceres. Ao ser questionado sobre a procedência do veículo, o suspeito informou que entregaria em Porto Esperidião e que seria levado para a Bolívia, pela quantia de R$ 5 mil. Diante dos fatos, foi dada voz de prisão ao suspeito, que foi encaminhado, junto com o veículo, para a Delegacia Especial de Fronteira (Defron), em Cáceres. O prejuízo ao crime foi de R$ 130 mil.

Um pouco antes, por volta de 1h, outro veículo foi recuperado. Durante patrulhamento pela MT-265, a equipe do Gefron avistou um veículo Jeep Renegade de cor branca, abandonado fora da estrada. Na checagem via Base do Gefron, constou um Boletim de Ocorrência registrado na cidade de Cáceres, de roubo e cárcere privado, no dia 26.06, por volta das 19h.

O veículo foi encaminhado para a Defron, para providências que o caso requer. O prejuízo ao crime foi estimado em R$ 89 mil. A ação foi realizada em conjunto com o 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e Força Tática do 6º Comando Regional.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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