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Filho denuncia que corpo da mãe foi trocado no Hospital Metropolitano; unidade de saúde nega
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Da Redação
Um homem, que se identificada em um vídeo apenas como Fabiano, relatou que o corpo de sua mãe foi trocado no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, na segunda-feira (15). O filho afirma que foi fazer o reconhecimento do corpo para ser liberado e constatou que não era sua mãe, já que o dela estaria sob os cuidados da funerária.
A denúncia foi publicada no canal do Youtube ‘Ronda Policial Original’, na terça-feira (16).
O filho conta que quando percebeu que o cadáver não era o de sua mãe, questionou a assistente social e foi informado que o corpo dela já havia sido liberado e estava em cuidados da funerária.
Fabiano ainda relatou que duas funcionárias do hospital disseram a ele que o corpo foi liberado porque nenhum familiar foi reconhecer. Informação que é negada por ele na gravação, pois não teria nenhum documento que provasse a ausência de parente no processo de reconhecimento do cadáver.
Ele ainda conta que os funcionários não sabiam ao certo onde o corpo tinha ido parar, até que ligaram para a funerária responsável e descobriram que estava lá.
“Como eu vou saber se a minha mãe que está no caixão, se nem eles mesmos (servidores do hospital) sabem onde tá o corpo”, diz Fabiano.
Na continuidade da gravação, ele afirma que a funerária estava retornando com o corpo para que o reconhecimento fosse feito.
“Para liberar um corpo tem que ser feito o reconhecimento de um familiar, se não quer fazer o reconhecimento tem que assinar um termo que não quer reconhecer o parente. Mas nenhum parente meu assinou termo nenhum”, manifesta o filho.
Outro lado
Em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta quarta-feira (17), a acusação feita foi negada.
De acordo com a secretaria, em um primeiro momento houve a negativa da família em reconhecer o corpo e depois dele ser liberado para os procedimentos fúnebres, o filho apareceu na unidade de saúde querendo reconhecer o cadáver.
Veja nota na íntegra:
A diretoria do Hospital Metropolitano informa que não houve troca de corpos. Neste caso, os familiares que compareceram inicialmente ao hospital se recusaram a reconhecer o corpo e liberaram o serviço da funerária. Contudo, após a autorização da liberação, outro familiar da paciente foi até a unidade hospitalar para fazer o reconhecimento do corpo. Diante do ocorrido, foi feito contato com a funerária, o corpo retornou ao hospital e o familiar atestou o reconhecimento.
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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