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Exclusivo: Em represália, vereadores já ‘articulam’ criar CPI para investigar guarda municipal de VG

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Da Redação: Pedro Ribeiro

Especial para O Mato Grosso

 

 

Enquanto o País tomou conhecimento das presepadas dos vereadores de Várzea Grande – que aprovaram uma moção de repúdio – contra a agente Steffany Anjos da Silva, por multar o vereador Elilei Roque de Cezaro, o Neni Chimarrão (PTC), que trancou uma rampa de acesso a cadeirantes com seu veiculo, agora os nobres edis da cidade industrial ensaiam o coro para criar na Câmara uma CPI para investigar a guarda municipal, e uma suposta indústria da multa que – segundo os vereadores – estariam acontecendo no município.

Uma reunião ocorreu hoje de manha, 04, no gabinete do presidente Chico Curvo, e os vereadores saíram definidos que assim que voltar do recesso parlamentar, eles irão criar a CPI, para investigar guarda municipal. A proposta é quase que unanime e os vereadores querem dar uma resposta à imagem negativa que protagonizaram nos últimos dias em matéria de rede nacional da TV Globo.

Uns dos que defendem a investigação, o vereador Neno do Chimarrão (PTC) – afirmou – que as multas realizadas pelos agentes da guarda precisam de fiscalização. Os vereadores prometem endurecer contra os GM´s. A incitava dos vereadores parece ‘urucubaca’. Tudo bem que a coerência férrea costuma ser um atributo da burrice. Está certo que um político precisa de um certo jogo de cintura e algum contorcionismo para moldar-se às circunstâncias.

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Mas os representantes da população de Várzea Grande parecem que estão exagerando nas afirmações contraditórias. Já se sabia que há vereadores de palanque que vocifera contra “as elites”, e vereadores, que as apazigua. O dado inquietante é que, agora, as idas e vindas retóricas desses vereadores não trás nenhum benefício concreto e nem aspectos fundamentais para a sociedade, como saúde, educação e segurança. 

Mas, ninguém os conhecia com essas performances tão estupidas. Ao aprovarem hoje – a retaliação contra uma instituição que também pertence a sociedade, que é a guarda municipal, os vereadores se apequenam não só como politico detentores de mandatos eletivos mas, como seres humanos. O resultado esta aí – uma Câmara acéfala e uns parlamentares que não conseguem mais esconder o que fazem e nem controlar os seus ipítetos incultos.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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