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Exclusivo: Conselheiro faz leilão de gado e ´fere´ o artigo 7º do TCE de MT
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Da Redação: Pedro Ribeiro e Laerte Lannes
Reportagem Especial
A invejável inclinação do presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso conselheiro, Antônio Joaquim de Moraes Rodrigues Neto, para feitos que apenas Jesus Cristo foi capaz de sacramentar, como o episódio do milagre dos peixes, é um assunto inexplicável para os dias atuais.
O conselheiro mesmo com elementos inquestionáveis, não faz referência à multiplicação do seu patrimônio a partir de quando entrou na administração pública, desde a década de 80, como estagiário do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), no governo Júlio Campos, até hoje, analisando contas públicas no Tribunal de Contas (TCE). Mas, como um cidadão que veio da miséria, mas, precisamente do vilarejo de São João da Baliza – um município paupérrimo – encravado no interior do estado de Goiás, conseguiu evoluir rapidamente seu patrimônio desde quando veio para Mato Grosso?
Mesmo tendo iniciado na administração pública, na década de 80, recebendo apenas um salário mínimo como estagiário do Intermat? Um feito inédito é que só os mágicos e os sortudos conseguem ganhar. Quase 20 anos depois, o conselheiro consegue fazer de seus epítetos incultos uma performance um tanto questionável para ganhar dinheiro, para quem ocupa um cargo tão importante de presidente do Tribunal de Contas do Estado.
E bota dinheiro nisso. Joaquim – como presidente do TCE – tem botado o ‘bloco na rua’ e feito leilões de gados com uma voracidade tão grande que chega a esquecer-se que representa um Tribunal que analisa contas e que tem suas próprias limitações. Umas delas enraizada na resolução 14 do TCE (http://www.tce.mt.gov.br/conteudo/sid/10).
O conselheiro que é proprietário da agropecuária Rancho “T` juntamente com sua esposa e filhas, já fez seis leilões de gados e no dia (07/07) realizou o sétimo leilão. Ao ser questionado – anteriormente – sobre seus rendimentos, o conselheiro afirmou para a imprensa que faz leilões de gado em várias cidades.
Tudo bem que a coerência férrea é um atributo da burrice. Mas ao fazer leilões de gados o conselheiro afronta o artigo 7º do regimento interno do Tribunal de Contas que proíbe que os próprios conselheiros realizem comércio. Conforme o inciso segundo do regimento interno é vedado ao conselheiro do Tribunal de Contas: II-exercer qualquer profissão liberal, emprego particular, ser comerciante, sócio, e gerente ou diretor de sociedades comerciais.
Neste caso, o conselheiro Antônio Joaquim, como sócio da Rancho T Agropecuária, o que fere o artigo 7º, está ´ferindo´ diretamente a própria instituição e o que caracteriza a perda imediata da função de conselheiro.
A rancho T agropecuária, é empresa rural com foco na criação de touros reprodutores Nelore Mocho PO, situada no município de Nossa Senhora do Livramento na Serra das Araras.
O conselheiro comercializa em seu plantel matrizes da Rancho T e na aquisição de novilhas virgens e vacas jovens das empresas agropecuárias de Nelore Mocho do Brasil, como a Carlos Viacava, a Amauri Gouvêa, a Japaranduba, a OB, a de José Humberto Vilela, a de João Carrielo e a Quilombo.
O sétimo leilão do conselheiro será realizado no recinto de leilões da Acrimat e deve reunir diversos compradores com transmissões pelo canal do boi. As vendas de 200 touros machos pelo conselheiro em seu leilão o fará em um toque de mágica chegar aos milhares de reais e no aumento do seu patrimônio.
Quanto a cumprir o regimento interno da própria instituição que dirige… ah, isso é apenas um detalhe.
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Dirigentes da Educação do Centro-Oeste estão se encontrando no Fórum Regional da UNDIME
O evento acontece entre hoje, 21 de outubro, e amanhã, 22 de outubro, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá/MT
A regional Centro-oeste da União dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime, está nos preparativos finais para a realização do Fórum Regional Centro-Oeste.
De acordo com o presidente da Undime MT e vice-presidente da Undime Nacional, Silvio Fidelis, o evento que fechará as atividades do ano de 2024, reunirá dirigentes municipais de Educação e técnicos da secretaria de MT, MS, GO e DF para debater temas fundamentais da educação, sobretudo neste término de gestão nas redes municipais de ensino e preparação para um novo quadriênio.
A primeira a falar é a Terezinha Azeredo Rios, ela é palestrante é nos visita desde São Paulo, e o tema da palestra é a ética na educação, também ela nos fala sobre a importância de sua participação neste Fórum Regional do Centro-Oeste.
“Olha, São Paulo é muito importante, mas eu acho que devemos dar importância ao Brasil todo e para as conexões que a gente tem com as diversas partes desse país tão grande, portanto estou muito contenta, muito honrada de estar aqui e poder conversar com os educadores aqui do Centro-Oeste. Eu acho que Mato Grosso tem crescido bastante e que há esforços no sentido de alcançar a educação de boa qualidade que todos nós desejamos, sobre esse tema, ética na educação, qual e o foco de interesse, eu sempre disse; o que será da educação sem a ética?. A ética é exatamente esse olhar crítico sobre os valores que estão presentes na educação, na escola, nos trabalhos dos professores e nos estudos, portanto precisa sempre de estar na agenda dos educadores no sentido de verificar o significado do seu trabalho e poder modificá-lo sempre para melhor” acrescentou Terezinha.
Silvio Fidelis, Vice-Presidente da União de Agentes Principais de Educação, comentou sobre a necessidade de obter resultados para que as nossas crianças e nossos jovens tenham uma educação de excelência e como as pessoas que amam a educação, que trabalham na educação, precisam ser aperfeiçoadas, para alcançar mais pessoas que precisam aprofundar seus conhecimentos na escola do agronegócio, na qual poderiam ter um apoio financeiro importante.
“Além disso, o Fórum vai contar com uma ampla área de exposição, na qual os participantes terão a oportunidade de conhecer iniciativas de institutos e fundações parceiras da Undime e produtos e tecnologias de empresas” acrescentou Fidelis.
Entre os temas que estão sendo debatidos no Fórum Regional estão a “Execução do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada: regime de colaboração, monitoramento e avaliação das atividades e resultados”, o “Censo Escolar como ferramenta para qualificar a colaboração federativa: matrículas em EJA e em Tempo Integral / Construção do Indicador Criança Alfabetizada – Miguel”, a “ética na educação e o memorial de gestão como instrumento para sua efetivação” a “Educação integral, integrada e integradora e as dimensões do ser”, “Como implementar as Leis 10.639/03 e 11.645/08 e promover o ensino da “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, a “Gestão democrática, redução das desigualdades educacionais e o VAAR”, “Os Desafios da implementação das Políticas de Conectividade e de Educação Digital no cotidiano escolar” e “Os desafios das adolescências no processo de escolarização”.
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