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Ex-governador nega acordo de delação, entretanto, diz que vai confessar crimes!

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Ex-governador do Estado do Mato Grosso diz que nova postura é fruto de “reflexão” e orientação da família.

 

VICTOR SOUZA

Da Redação

 

Nova carta aberta e divulgada pelos advogados de Silval, no sábado (22), o ex-governador (PMDB) negou que esteja fechando um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Estadual. No entanto, confirmou, talvez pela primeira vez, que irá “Falar a verdade”. A carta do peemedebista é uma reação às notícias veiculadas ao longo desta semana, na imprensa, dando conta de que ele estaria em fase avançada de tratativas. Segundo as informações esclarecidas, entre as provas que poderiam ser juntadas ao acordo, estariam gravações, feitas pelo próprio Silval, que governou o Estado entre os anos de 2014 e 2010.

 

O mesmo negou, na carta, ter procurado o Ministério Público com a intenção de delatar (“confessar”) ou que tenha feito gravações em seu gabinete.

 

“Reafirmo, desta vez pessoalmente, que não estou fazendo qualquer acordo, nunca procurei o Ministério Público com esse propósito e nunca me foi sequer oferecido qualquer benefício. Também informo que nunca fiz qualquer tipo de gravação, bem como não apontei quaisquer das pessoas já mencionadas em matérias como tendo praticado ilícito”, concluiu o ex-governador.

 

Por fim, Silval afirma que seguirá se defendendo de “acusações injustas” e que continuará usando o direito ao silêncio nos inquéritos criminais.

 

“Ressalto que a postura de confessar determinados fatos não se confunde com delatar pessoas. Tenho a consciência de que sempre colaborei com as investigações e processos, já que ninguém, absolutamente ninguém, pode dizer que pratiquei qualquer conduta de obstrução”, falou. 

“Agora, com essa nova postura, passarei a colaborar com a verdade, exercendo, na maior amplitude, os direitos processuais que me são facultados pela Constituição da República”, disse.

 

INSINUAÇÕES!

 

Segundo as acusações do Ministério Público, Silval Barbosa (PMDB) era o chefe de uma organização criminosa que contava com diversos agentes públicos, como ex-secretários e ex-presidentes de órgãos e autarquias da administração pública. Ele já foi alvo de cinco mandados de prisão e está detido, desde setembro do ano de 2015, no (CCC) Centro de Custódia de Cuiabá.

 

Desde que foi preso, o político nega todas as acusações.

 

 

 

 

 

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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