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“Estamos modernizando toda a unidade para ter um hospital decente”, afirma governador

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Da Redação.

O governador Mauro Mendes afirmou que as obras de ampliação do Hospital Regional de Sorriso visam proporcionar uma unidade “decente” à população da região, que há muito tempo  aguarda reformas no hospital.

A reforma foi iniciada em fevereiro deste ano, após a finalização de todas as etapas burocráticas. O investimento total da obra é de R$ 8,4 milhões.

De acordo com o governador, as queixas sobre a estrutura do hospital – especialmente da cozinha – vinham desde à época da campanha eleitoral, em 2018.

“Retomamos as obras do Hospital de Sorriso, que ficou 10 anos aguardando a reforma de uma cozinha. Passaram dois governadores e não fizeram, uma vergonha isso. Quando fui a Sorriso durante a campanha, as pessoas me levaram ao hospital e disseram ‘olha aqui governador, faz 10 anos que começou a obra dessa cozinha e não terminou, queria que o senhor fizesse o compromisso de terminar essa cozinha’. Isso é uma vergonha. Eu fui bem claro ‘não vou fazer compromisso de terminar cozinha, porque é ridículo. Se eu for governador do Estado, vou entregar um hospital decente aqui para a cidade de Sorriso, porque Sorriso merece, a região merece’. E é o que estamos fazendo”, declarou Mendes, em entrevista à Rádio Sorriso FM, na manhã desta sexta-feira (24.04).

A reforma que está sendo realizada pelo Governo do Estado trará um acréscimo de mais de 2,6 mil metros quadrados ao prédio, incluindo recuperação da fachada, recepções, salas de espera, cozinha, refeitório, consultórios, enfermarias, centro cirúrgico, Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e salas de urgência e emergência.

Além disso, os trabalhos de readequação predial preveem substituição da cobertura, com a troca de todo o telhado, piso, pintura das paredes, instalações elétricas e a inclusão do Programa de Combate ao Incêndio e Pânico.

Com esse investimento, o Hospital Regional de Sorriso passará a contar com mais 38 leitos de pronto atendimento; duas salas de parto e 12 leitos para maternidade; mais uma sala de centro cirúrgico e sala de recuperação anestésica. 

“Fizemos um grande projeto e estamos investindo quase R$ 9 milhões na obra. Estamos ampliando o hospital, vamos terminar a famosa cozinha, estamos modernizando toda a infraestrutura para ter um hospital regional decente, com capacidade de atender bem a população que precisa da saúde pública no Estado de Mato Grosso”, relatou.

Mauro Mendes ainda ressaltou que as melhorias de infraestrutura estão ocorrendo em outras unidades estaduais de Mato Grosso.

“O Hospital Regional de Sinop está sendo ampliado. Em Alta Floresta, depois de 20 anos que brigam por uma UTI lá, abrimos 10 UTIs. Estamos ampliando em Colíder. Aqui em Cuiabá, estamos construindo 210 leitos de forma definitiva no Hospital Metropolitano em Várzea Grande para casos de covid-19”, elencou.

Também está em ampliação a estrutura do Hospital Regional de Rondonópolis.

Foto: : Mayke Toscano/Secom-MT

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

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“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

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“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

omatogrosso.com

Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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