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Envolvidos em roubos de caminhões que seriam levados ao Paraguai são presos

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Da Redação

Três homens e uma mulher, integrantes de uma quadrilha especializada em roubos de caminhões que eram levados para Mato Grosso do Sul e posteriormente ao Paraguai, foram presos pela Polícia Judiciária Civil, em Cuiabá.

A ação foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERRFVA) para cumprimento de mandados de prisão preventiva, decretados contra Naydan Aparecido de Campos Oliveira, Clésio Gonçalves Vidal, Ricardo Nunes da Silva Filho, e Rosângela Silva de Oliveira.

Os suspeitos respondem pelos crimes de roubo majorado com restrição de liberdade das vítimas e associação criminosa. Todos os envolvidos possuem passagens pela polícia.

Conforme investigação da DERRFVA, o grupo  praticou três crimes no mesmo molde, em que simulavam um contrato de frete através de sites na internet, sendo que ao combinarem o local do carregamento, rendiam os motoristas que ficavam em cativeiro, até que o caminhão pudesse ser encaminhado para Mato Grosso do Sul, e posteriormente ao Paraguai.

Um dos roubos ocorreu no dia 9 de setembro. A vítima motorista de caminhão, entrou em um site de fretes e visualizou uma oferta de frete para o estado MS, tendo entrado em contato com o suposto contratante e combinado o local de carregamento.

No local determinado, a vítima foi surpreendida por quatro homens armados que anunciaram o assalto. Os suspeitos chegaram a bordo de um veículo Gol preto e obrigaram a vítima a conduzir o caminhão até um lava-jato abandonado.

Em seguida, os criminosos colocaram a vítima no interior do automóvel Gol, rodaram com ele  por cerca de 1 hora, até chegarem ao cativeiro, em meio a uma mata onde a vítima foi amarrada e permaneceu até a tarde do outro dia, quando foi libertada.

Em depoimento, a vítima contou que dois dos suspeitos deixaram no cativeiro e outros dois permaneceram fazendo a vigilância. Passado certo tempo, eles deixam o local e retornaram na companhia de uma mulher. Depois de mais de 24 horas, os suspeitos foram embora, ocasião em que a vítima conseguiu se desamarrar, acionar ajuda e comunicar a polícia.

Conforme o delegado responsável pelas investigações, Diego Alex Martimiano da Silva, os indícios apontam a participação de pelo menos, cinco pessoas associadas para a prática dos crimes. “Outras informações indicam que os indivíduos estavam levando o caminhão para o Paraguai”, destacou.

Também foram apurados três crimes praticados pela mesma quadrilha, utilizando o mesmo modus operandi. No dia 06 de junho deste ano, foram presos em flagrante pela Polícia Militar nove integrantes do grupo. Na ocasião, o motorista do caminhão foi rendido e mantido em cativeiro, porém os suspeitos presos momento em que tentavam transportar o veículo roubado para MS.

Os quatro envolvidos foram identificados pessoalmente por todas as vítimas, e tiveram os pedidos de prisão preventiva, representados pela Polícia Civil, para as responsabilizações criminais devidas a cada crime.

As investigações continuam com objetivo de identificar e prender outros possíveis integrantes da associação criminosa.

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Pescadores de Barra do Pari dizem que os peixes simplesmente sumiram

Conforme determinação governamental, a pesca amadora e profissional está proibida nos rios de Mato Grosso durante o período de defeso da piracema. O objetivo é proteger o período de reprodução das espécies e garantir o estoque pesqueiro para o futuro. No entanto, a despeito dessa normativa, há visível esvaziamento nos rios de todas as espécies

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Créditos: omatogrosso.com

Antes fartas, as pescarias que aconteciam na comunidade rural Barra do Pari, em Cuiabá-MT, em épocas autorizadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente [à parte da piracema], há tempos estão minguadas. Os pescadores afirmam que têm buscado outras fontes alternativas de renda, pois os peixes simplesmente sumiram da área, dizem.

A comunidade Barra do Pari é um miolo rural incrustado no setor urbano da capital. Seu acesso é pelo bairro Santa Amália, quando a malha viária asfaltada – avenida da parte baixa do bairro – cede lugar a uma estrada cascalhada, repleta de buracos. Rusticidade que agrada os visitantes, praticamente descortinando um portal. O Rio Cuiabá está à direita, a menos de 100 metros, e mesmo da estradinha é possível ver o arvoredo que o circunda.

Para o vaqueiro Zezinho, antigo morador de Barra do Pari, pescador nas horas vagas, sua tralha de pesca já está até com teia de aranha, posto que não é utilizada há meses. O mesmo acontece com o tablado de pesca, hoje estrutura inservível.

Antigo tablado de pesca está sem uso há tempos…

“O rio está aí, sempre caudaloso, forte. Só os peixes é que sumiram. Parece que foram levados por um vendaval. Conheço pescador hábil que afirma estar desmotivado em descer até o rio para pescar, pois não consegue levar mais nada. Isso também acontece em outros trechos do Rio Cuiabá, inclusive no Pantanal afora. O pescado anda sumido, e a tendência é de desaparecer de vez. Situação muito difícil para os ribeirinhos, que dependem do peixe nosso de cada dia…”

Também Antônio, morador tradicional de Barra do Pari, dedica-se há anos apenas ao seu trabalho de zelador num dos condomínios do Santa Amália. Anteriormente, ele mantinha modesto comércio gastronômico na principal rua da comunidade, local frequentado maciçamente nos finais de semana.

“Foi uma boa época, pois tínhamos peixes com fartura. As pessoas aportavam no meu canto já pedindo algum pescado, assado ou cozido. Tínhamos ainda caldo de peixe, bolinho de peixe, etc… Infelizmente, os peixes foram escasseando, até desaparecer de vez. Fechei, então, o meu pequeno negócio e parti para outra função”.

Antônio na sua propriedade cuidando de macacos. “Peixes sumiram”

É a mesma opinião de Francinaldo, pescador famoso na região de Barra do Pari, vizinho de Antônio. Sem meios termos, olhar incisivo, ele dispara:

“Peixes?! Que peixes? Nem adianta ficar horas e horas com anzol n’água, pois não conseguir pescar nada. Nunca pensei que Barra do Pari pudesse registrar isso”, lamenta.

Independente do sumiço dos peixes, vale uma esticada turística a Barra do Pari. É uma incursão rural instantânea. Tem até curral e gado disperso pela estrada, além de igrejinha que sedia festas populares anualmente.

POR JCQ

 

 

 

 

 

 

 

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