Da Redação

O Governador do Estado de Mato Grosso, Mauro Mendes, antes de ser uma personalidade política é empresário, desta forma sabe muito bem sobre as dificuldades que o setor está passando.

Hoje, as tomadas de decisões sobre a pandemia do coronavírus em Mato Grosso virou sinônimo de ditados populares, como:

“Se ficar o bicho pega e se correr o bicho come”.

“Entre a cruz e a espada”.

Para os mais afortunados, aqueles que não dependem de produzir ou bater metas com vendas, é muito fácil falar que tem que ficar de quarentena por vários dias, para preservar a saúde e a vida da população.

“Falido se recupera, falecido não”, esta é uma das frases que tomaram conta das redes sociais nos últimos dias, mas isso é fácil de ser pronunciado por alguém que não tem a responsabilidade de pagar fornecedores, impostos e salários.

O setor empresarial, do micro, médio e grande estão padecendo, sem faturamento, não tem como pagar salários e manter os empregos das pessoas, sem ter gente consumindo, gerando emprego, renda, impostos, o Estado não tem como manter a máquina funcionando, o que vai resultar no atraso, escalonamentos, falta de pagamentos para servidores e prestadores de serviços.

“A falta de investimentos por exemplo: infraestrutura é um dos resultados que serão gerados com o prolongamento da quarentena”.

Fato é que as medidas tomadas pelo Governo do Estado estão gerando muitas controversas, umas das principais medidas é ficar em casa isolado vários dias, segundo informações do último Decreto do Governador, a grande preocupação é com as pessoas que não terão condições comprar o básico, como comida para a família, se houver o prolongamento da quarentena.

“Não se come omelete, sem quebras os ovos”, a pandemia do coronavírus existe, já matou e vai fazer mais vítimas, as medidas de prevenção de princípio vão trazer bons resultados, agora, a população não pode apenas ficar esperando por ações do governo, dos prefeitos, cada um tem que fazer sua parte.

“Estado de Guerra”.

“Caminhoneiros, Médicos, Enfermeiros, Farmacêuticos, Fisioterapeutas, Padeiros, Jornalistas, Motoristas, Funcionários de mercados, outros e outros profissionais estão atuando, todos os dias e tomando os devidos cuidados”.

Por outro lado, existem aqueles guerreiros e guerreiras que estão acostumados a “Matar um Leão por Dia”, para levar o sustendo da sua família, aquelas pessoas que têm que produzir, vender, fazer acontecer, que não possuem a prerrogativa de contagem regressiva para o “sextooouuu”, para o dia “05”. Essas pessoas sabem dos perigos do dia-a-dia, já estão acostumadas a enfrentar uma batalha todos os dias, neste momento, as medidas tomadas pelo governador Mauro Mandes mostram que existem preocupações com a saúde das pessoas, mas nem por isso, as atitudes podem destruir a vida de toda população.

De acordo com o último Decreto anunciado pelo governador, em termos populares pode-se dizer que o povo tem o direito de escolher:

“Sentar e chorar ou arregaçar as mangas e vamos lutar”.

O mundo está em Guerra contra o coronavírus, porém aqui em Mato Grosso este inimigo já perdeu o efeito surpresa, o povo não pode é subestimar o poder do inimigo e ser negligente, o favorecimento do clima, como é o da Europa, onde tem feito o maior número de vítimas, não o mesmo da nossa região, assim a nossa população já está em vantagem.

Daqui pra frente os cuidados serão redobrados, os hábitos alterados, a rotina modificada, tudo para combater este constate perigo chamado coronavírus, que com atitudes simples como lavar constantemente as mãos, utilizar do álcool gel e evitar aglomerações o povo poderá sair vitorioso desta batalha.

Historicamente, no Brasil existem perigos iguais ao coronavírus que aterrorizam a população por muitos anos, como a Dengue, Febre Amarela, Malária e a Doença de Chagas, e o mais letal de todos, que ano pós ano mata milhares de Brasileiros, a corrupção, um mal que o povo está superando de dois em dois anos, se esse monstro está sendo combatido, não vai ser o coronavírus que vai acovardar a nossa nação.

“Veras que um filho teu não foge à luta”.