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Empresas deverão oportunizar trabalho para vítimas de violência doméstica

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Da Redação.

Tramita na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 78/2021que determina a contratação de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar nas empresas que recebem incentivos fiscais do estado. O  Projeto, de autoria do presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (DEM), aguarda o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

Para isso, conforme o projeto, as empresas deverão fornecer condições para as mulheres exercerem efetivamente suas funções garantindo capacitação técnica, conforme Lei Ordinária estadual 10.580/2017.

Determina que o Poder Judiciário Estadual solicite, periodicamente, lista atualizada das empresas beneficiadas com incentivos fiscais, bem como intermedeie o processo de contratação.

Botelho lembra que a iniciativa proporcionará condições para que as vítimas de violência doméstica superem as dificuldades e tenham oportunidade de trabalhar, resgatando autonomia, independência financeira e combate à violência, com políticas públicas preventivas que resguardem psicologicamente e profissionalmente cada uma dessas vítimas.

O presidente argumenta que a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) representa um avanço substancial no combate à violência doméstica. Entretanto, destaca que, apesar das medidas assistenciais, da possibilidade de prisão do agressor e das penas mais rigorosas estabelecidas, ainda é alarmante o número de casos que não são denunciados, na maioria das vezes, em razão da dependência econômica e ou emocional da vítima com o seu agressor.

“Desta forma, a fim de quebrar essa dependência financeira e psicológica entre vítima e agressor e ampliar as possibilidades das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar a seguirem firmes nas suas trajetórias, é que apresento esse projeto como alternativa para que possam melhorar a autoestima com capacitação técnica para garantir apoio também na área profissional”, garante Botelho, ao acrescentar que é dever do estado amparar e auxiliar na inserção delas no mercado de trabalho, tendo a contrapartida das empresas que recebem incentivos fiscais do governo.

CST – Nessa mesma perspectiva, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso também mantém em pleno funcionamento o trabalho da Câmara Setorial Temática dos Direitos da Mulher. Objetivo é propor políticas públicas para combater a violência e garantir direitos das vítimas.

Para o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a CST deverá realizar o seminário: Mulheres no Espaço Público, de forma híbrida, das 9 às 17 horas. O debate será pautado por questões como: A mulher no sistema Judiciário e os seus desafios; A presença da mulher nas esferas do Poder Legislativo; A atuação da mulher no Executivo; além do lançamento da cartilha “Mulheres no Espaço Público”.  

Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

 

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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