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Empresária foi assassinada brutalmente com três facadas no pescoço

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Da Redação

O corpo da empresária Rosemeire Soares Perin de 52 anos, foi encontrado no final da tarde da quinta-feira (18), próximo à Passagem da Conceição, em Várzea Grande, estava com três cortes profundos no pescoço. Segundo o delegado da Delegacia de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP), Marcel Gomes de Oliveira, a vítima foi quase decapitada. Ainda não se sabe qual teria sido a motivação do crime. Um suspeito foi preso.

“A delegacia de Homicídios foi acionada por volta das 17h para atender uma ocorrência de encontro de cadáver, onde policiais militares da Rotam já teriam prendido um suspeito responsável pelo desaparecimento dessa senhora. Os policiais da Rotam chegaram no local e o suspeito apontou onde teria desovado, ocultado esse cadáver.

A DHPP foi acionada, chegou aqui e foi feito isolamento do local. Iniciamos os trabalhos e constatamos com o início dos trabalhos periciais que, de fato, se tratava da senhora Rose, uma empresária de Cuiabá, que estava desaparecida, e o pessoal do Núcleo de Pessoas Desaparecidas também já vinha realizando um trabalho acerca do levantamento do paradeiro dela”, conto o delegado à imprensa que estava no local, no final da tarde.

Segundo o delegado, Rose não foi morta na Passagem da Conceição, seu corpo foi apenas deixado ali. A Polícia ainda não pode revelar as linhas de investigação. “A DHPP investiga todas as linhas possíveis, ouve todas as testemunhas, e é o que nós estamos fazendo nesse momento.

Uma equipe está nesse local, mas tem outras quatro equipes na rua realizando outras diligencias, inclusive equipes ouvindo testemunhas, ouvindo familiares, tudo isso para a gente angariar o maior número de elementos possíveis para poder chegar a uma linha sólida de investigação. Então qualquer fato que eu venha falar neste momento seria prematuro”, completou o delegado.

O caso

Segundo relato da filha da empresária, Deluse Soares, a mulher saiu no dia 16 de fevereiro, em um HB20 de cor branca, placa QBX-8843, para vender produtos que sobraram da sua loja a alguns clientes antigos de Várzea Grande. Além disso, passou na casa de uma moça para ver uma máquina de sorvete.

Neste mesmo dia, relatou Deluse, Rosemeire teria combinado de ir almoçar com sua irmã, mas o encontro não ocorreu pois a filha estava trabalhando e a mãe disse que iria realizar algumas entregas e, posteriormente, tentaria encontrá-la para o almoço. Como a mãe não apareceu, a filha achou q ela estivesse ocupada e continuou trabalhando.

Quando anoiteceu, ainda no dia 16 de fevereiro, o atual marido de Rosemeire ligou para Deluse e disse que ela havia desaparecido pois não atendia às ligações e ainda não tinha voltado  para casa.

Deluse contou que tentou ligar várias vezes para sua mãe após receber a notícia que ela estava desaparecida. Porém, todas as ligações caíram na caixa de mensagem. Então ela começou enviar mensagens via WhatsApp que só foram recebidas e respondidas por Rosemeire no dia seguinte, 17 de fevereiro.

As mensagens enviadas por Deluse só foram respondidas no dia seguinte, mas a filha desconfiou que tenha sido outra pessoa que respondeu, pois sabe que sua mãe não se comunica da forma como ocorreu.

Nas mensagens trocadas, Rosemeire disse que havia ido para Sinop de van na tarde de ontem (17) para buscar mais uma máquina de sorvete e que havia deixado seu carro com uma mulher em Várzea Grande.

Ainda desconfiada e tentando ter prova se sua mãe ou outra pessoa que estaria se comunicando com ela, Deluse perguntou qual o nome completo de sua avó. A mensagem não foi respondida.

A última informação que Deluse teve de sua mãe foi referente a uma atualização no status do WhatsApp de Rosemeire, nesta quinta-feira (18) contendo a seguinte mensagem:

“Bom dia a todos, não estou desaparecida gente, vim para Sinop a trabalho e estou em Cáceres estou indo para casa. Que todos vejam e fiquem tranquilos celular está descarregando pois não estou com meu carregador”.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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