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A emoção tomou conta da Missa em Ação de Graças aos 150 anos de Várzea Grande
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Da Redação
Centenas de varzeagrandense participaram na manhã de hoje (14), da missa em ação de graças do Jubileu dos 150 anos de fundação de Várzea Grande. Neste quinto domingo da páscoa católica, a missa teve um ato diferencial que foi a comemoração em conjunto dos 150 da cidade, de Nossa Senhora da Guia e Dia das Mães.
Na missa em ‘Ação de Graças” o Padre Marco Reis disse que a principal figura, no Jubileu de Ouro, dos 150 anos de Nossa Senhora da Guia, é a mãe de Jesus. “ O papel das mães na família, na sociedade e na Igreja é o marco central de uma sociedade, pois é ela quem educada e quem mostra os primeiros princípios morais”.
A prefeita retificou as palavras do pároco dizendo que o papel central das mães, desde logo, é a construção da vida em família. “Seguindo as palavras do evangelho de hoje, ‘Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida’, entendo que cada pessoa humana deve a vida a uma mãe e, quase sempre deve a ela muito da própria existência, principalmente, na formação humana e espiritual. Por isso Governo Várzea Grande com coração na promoção humana e na fé, de que sempre, dias melhores virão”.
A participação especial do ex-governador Júlio Campos, que recentemente se submeteu ao transplante, emocionou os fieis com o depoimento de que recebeu graças de Nossa Senhora da Guia, no ato de sua cirurgia. “Antes de ser submetido à intervenção coloquei a minha vida nas mãos de nossa senhora e a recompensa foi a doação da minha vida. Os médicos se surpreenderam com a minha rápida recuperação. Minha missão daqui pra frente será dedicar a a vida ao próximo que mais necessita, a minha dedicação ao governo municipal e a minha eterna gratidão a população de Várzea Grande”.
A secretaria de Assistência Social foi a responsável pelo rito dominical onde trouxe em agradecimento aos 150 as tradições e cultura da terra, representadas nas oferendas. A simbologia da fé católica também presente nas figuras dos Pastorinhos de Fátima que foram canonizados ontem (13 de Maio) pelo papa Francisco que deu o SIM a canonização a Francisco e Jacinta que agora são reconhecidos como Santos.
A prefeita Lucimar Sacre de Campos, em companhia do secretário de Assuntos Estratégico, Jayme Campos e todo seu secretariado, após a solenidade católica ofereceu a população de Várzea Grande, um bolo com 150 metros para comemorar junto com os várzeagrandense, todo o carinho e a confiança recebida.
“Tenho a certeza e convicção que governamos com esperança e fé. Hoje no Jubileu de 150 anos promovemos ações e serviços que vem de encontro com as necessidades mais eminentes da população. Ser dirigente é também colocar a sua vida a disposição em prol da grande maioria. Aplicamos os nossos recursos na reconstrução de Várzea Grande a segunda cidade mais importante de Mato Grosso. Por isso lutamos pelo desenvolvimento econômico e socialmente justo para todos”, destacou a prefeita.
A servidora pública Aparecida Vieira de Souza, que representou a sua categoria (gari) durante a missa disse que há muito tempo a população da cidade não vivenciava momentos importantes e uma festa tão bonita e emocionante. “Tenho orgulho de ser servidora pública e moradora de Várzea Grande. Hoje no Dia das Mães, representar minhas colegas de trabalho é motivo de muito orgulho. Os serviços que prestamos somam com o sucesso, hoje vivido na nossa cidade”, completou.
O bolo de 150 metros foi confeccionado pelas integrantes do projeto ‘Amigas Empreendedoras” de cada bairro onde a ação foi implantada.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes
Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…
Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.
Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?
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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.
Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.
Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.
José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!
Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…
Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.
Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…
Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.
“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…
Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.
Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.
Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…
Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).
Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…
José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.
Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…
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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!
Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…
João Carlos de Queiroz, jornalista
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