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EMEB Escola Cívico Militar Maria Dimpina oferecerá 255 vagas para alunos novos
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Da Redação
A EMEB Profª Maria Dimpina Lobo Duarte, localizada na Grande Coxipó, funcionará já a partir do ano letivo 2020, dentro do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Lançado em setembro do ano passado pelo governo federal, o programa foi desenvolvido para promover a melhoria na qualidade da educação básica do país.
Na unidade serão oferecidas 255 vagas para alunos do 6º ao 9° Ano do Ensino Fundamental, nos dois períodos. As matrículas para alunos novos poderão ser feitas pelo link do portal Matrícula WEB, disponível no site da Prefeitura de Cuiabá, nos dias 9 e 10 de janeiro, dias em que poderão ser feitas as matrículas para as escolas localizadas nas Regionais Sul e Oeste. A unidade atenderá cerca de 510 alunos.
Para receber os alunos, a unidade está passando por uma ampla reforma abrangendo toda a parte de infraestrutura além da reorganização pedagógica e dos espaços.
Assessores da Diretoria de Ensino (DE) da Secretaria de Educação junto com a equipe pedagógica da unidade estão reformulando a grade curricular da unidade, que oferecerá além das disciplinas comuns nas áreas de Linguagens, Ciências da Natureza e Humanas, Matemática e Ciências Sociais uma parte diversificada com Educação Moral e Cívica, Informática, Educação Ambiental/Horta, Linguagem Corporal/Judô, Arte/ Banda e Fanfarra e Danças/Siriri e Cururu e também Educação Física/Natação.
Também na parte diversificada, os alunos participarão do Projeto Valores, com atividades ministradas por militares da reserva das Forças Armadas. Os aspectos da vida cidadã como saúde, sexualidade, vida familiar e social, direitos dos idosos, das crianças, educação para o trabalho, para o trânsito, meio ambiente, pluralidade cultural e outros serão trabalhados com temas contemporâneos transversais, integrados aos componentes curriculares convencionais conforme a política educacional no Município, a Escola Cuiabana.
O prefeito Emanuel Pinheiro falou sobre o perfil cívico militar preconizado pelo programa e destacou que se trata de um ambiente de parcerias. “Nesse ambiente possibilitamos a construção de vínculos entre os gestores, professores, militares, estudantes e pais e responsáveis, onde a qualidade do ensino e a disciplina são as metas”, disse o prefeito Emanuel Pinheiro.
O secretário de Educação de Cuiabá, Alex Vieira Passos, destacou que a anuência da comunidade escolar foi fundamental para a implantação da escola cívico militar no município. “Uma audiência publica realizada no final do ano passado, reuniu a comunidade escolar que demonstrou o interesse pela modalidade de ensino em especial pela qualidade e disciplina, segurança, valores morais e cívicos”, disse o secretário Alex Vieira Passos.
Foto: Jorge Pinho

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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