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Emanuel Pinheiro diz que todos os leitos de UTI para Covid-19 estão ocupados

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Da Redação

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou na manhã desta sexta-feira (26) que todos os 95 leitos de UTI, destinados pela rede de saúde da Capital ao tratamento de pacientes com coronavírus, estão ocupados.

Em entrevista à Rádio Centro América FM, ele detalhou que são 40 leitos de UTI para Civid 19 no Hospital Municipal São Benedito e outros 55 leitos, incluindo 15 pediátricos, no antigo Pronto-Socorro, que atua como hospital referência para coronavírus.

Emanuel disse que até segunda-feira (29) outros 20 leitos de UTI, com respiradores, devem ser implantados no antigo Pronto Socorro.

O prefeito também comentou que desde quinta-feira (25) os pacientes da rede de saúde da Capital poderão ser medicados com o chamado Kit Covid, tanto nas unidades de saúde básica, como nas secundárias, desde que a medicação seja prescrita pelos médicos e autorizada, por escrito, pelos pacientes. A medida visa evitar o agravamento dos casos, o que leva à necessidade do uso de UTI.

Conforme boletim da Secretaria Municipal de Saúde, na quinta-feira Cuiabá registrava 3132 casos confirmados de residentes no município e 710 de não residentes, mas que estão sendo atendidos na Capital. Dos confirmados, 664 já estão recuperados da doença e houve 136 óbitos de residentes e 77 de não residentes.

Na rede hospitalar havia 263 pacientes confirmados com Covid-19 internados, sendo 153 na UTI e 110 em enfermaria. Também estão internados 233 pacientes com suspeita da doença, sendo 90 na UTI e 143 em enfermaria. Do total de pessoas internadas em UTI, 165 são de residentes em Cuiabá e 78 de residentes de outros municípios. Do total de internados em enfermaria/isolamento, 192 pessoas são de Cuiabá e 61 de outros municípios.

 

Foto: Gustavo Duarte

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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