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Em um mês, Mato Grosso registra queda de 36,2% no número de internações por Covid-19
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Taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva também está em queda e nesta quarta-feira (28.04), o índice é de 84,2%, com 87 leitos de UTI disponíveis no Estado
Da Redação
Nos últimos 30 dias, Mato Grosso registra queda no número de pacientes que necessitam de internação hospitalar para tratamento da Covid-19. No dia 28 de março, 2.427 pessoas estavam internadas por conta da doença, já o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) desta quarta-feira (28.04) aponta 1.547 hospitalizados. Uma redução de 36,2% das internações em leitos clínicos e em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
Os dados são acompanhados pelos técnicos do Governo e demonstram tendência de queda, desde março, no número de hospitalizados em todo o Estado.
A queda nas internações reflete nos dados da taxa de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) pactuadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No dia 28 de março, a taxa de ocupação de UTIs era de 96,6%, com 490 pessoas internadas em leitos pactuados e apenas 17 disponíveis.
Já nesta quarta-feira, o boletim epidemiológico aponta que 87 leitos de UTI estão disponíveis e a taxa de ocupação é de 84,2%, com 464 internados em leitos públicos.
A fila de espera por um leito de UTI está zerada desde a última quinta-feira (22.04).
Outro dado estatístico é relacionado à taxa de ocupação para leitos de enfermaria pactuados pelo SUS. Em março, a taxa estava em 64%, e hoje registrou 44%, com 359 pessoas internadas em leitos pactuados. São 470 leitos clínicos disponíveis pelo SUS.
O epidemiologista e secretário adjunto de Vigilância à Saúde, Juliano Melo, reforça, no entanto, que o cenário de ocupação hospitalar ainda é crítico e que as medidas preventivas precisam continuar a ser seguidas.
“É perceptível que os indicadores caíram nos últimos dias e isso é positivo, mas precisamos reforçar que ainda estamos registrando altos números de infectados e hospitalização. É essencial que as medidas de prevenção sejam seguidas”, enfatizou o gestor.
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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