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Dia D da vacinação contra sarampo em jovens de 20 a 29 será neste sábado
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Da Redação
O Dia D da vacinação contra o sarampo ocorrerá neste sábado (30.11) e imunizará jovens de 20 a 29 anos que não estiverem com o cartão vacinal em dia. Todos os postos de saúde estarão abertos das 8h às 17h, totalizando mais de 700 salas de vacinação disponíveis e 3.500 servidores trabalhando para atender aos cidadãos que, por falta de tempo, não podem ir até uma unidade durante a semana.
Conforme dados do Ministério da Saúde, um total de 68.814 mil mato-grossenses, entre 20 e 29 anos, não estão imunizados contra a doença. A proposta da segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação, iniciada no dia 18 de novembro, é diminuir esse número.
“O dia D é uma força-tarefa nacional importante de imunização contra o sarampo. Há 19 anos, Mato Grosso não tem casos confirmados de sarampo e não queremos que a doença, que chegou a ser erradicada no Brasil, volte a circular no Estado”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES-MT, Alessandra Moraes, explica que, diferente dos anos anteriores, essa faixa etária foi selecionada porque apresentou em outros Estados, em casos confirmados de sarampo, uma gravidade no acometimento da doença – evoluindo, muita vezes, para internações.
“Esse grupo precisa ter duas doses da vacina para ser considerado imunizado. É importante buscar uma unidade de saúde e levar o cartão vacinal atualizado, para que possa ser vacinado. Se não puder comprovar que já recebeu alguma dose da vacinação, a pessoa vai tomar a primeira dose da vacina normalmente e, 30 dias depois, irá tomar a segunda dose”, informa.
Campanha Nacional
A primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação, realizada entre os dias 7 e 25 de outubro, foi voltada para a imunização de crianças de 6 meses a menores de 5 anos; Mato Grosso está na lista dos 10 Estados que atingiram a meta de vacinação.
Apesar da segunda etapa da campanha ser voltada para outro público, a coordenadora reforça que as crianças de 6 meses a menores de 5 anos, que não possuem as duas doses da vacina completa, podem ser levadas até um posto de saúde para a vacinação.
Dados da Vigilância Epidemiológica mostram que mais de 100 municípios já atingiram a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. Porém, outras 38 cidades ainda estão distantes do quantitativo ideal de pessoas imunizadas e a cobertura é considerada baixa.
Sobre o sarampo
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa, que pode evoluir para complicações graves e óbitos. A doença é transmitida por meio das secreções expelidas pelo doente ao falar, tossir e espirrar. O comportamento endêmico/epidêmico do sarampo varia de um local para outro e depende basicamente da relação entre o grau de imunidade e a suscetibilidade da população, bem como da circulação do vírus na área.
Fonte: Secom-MT / Foto:
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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos
Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”
A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.
“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.
Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…
Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.
“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”
Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.
Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.
“Temos café pronto”, disseram.
Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…
Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.
– Quem é você?! – brandiu o homem.
Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.
– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.
Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.
– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.
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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…
Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.
– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…
Por João Carlos de Queiroz, jornalista
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