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Desumano: Energisa corta energia de casa com quatro crianças e infringe Lei Estadual 6.942

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Da Redação

Em Nota de Esclarecimento, a Energisa concessionária responsável pelo fornecimento de energia em Mato Grosso, explica que não infringiu Lei Estadual de combate e prevenção do coronavírua, porque ainda não foi sancionada pelo Governo.

No entanto, a Energia fez “vista grossa”, ao se omitir em pronunciamento, sobre a Lei Estadual 6.942, que define que o fornecimento de água e energia elétrica em Mato Grosso, só pode ser interrompido após 60 dias de atraso e com a devida notificação ao consumidor.

Neste caso, segundo a superintendente do Procon-MT, Gisela Simona, a Energisa está errada em não cumprir as regras da Lei Estadual 6.942.

“Em caso de serviços essenciais, toda interpretação da Lei deve ser favorável ao usuário, prevalecendo o prazo estipulado pela Lei, que é de 60 dias, além disso, os cortes, de energia ou água, não podem ser feitos na sexta-feira ou em véspera de feriados”, explicou Gisela Simona

No talão de cobrança que foi apresentado à equipe de reportagem do www.omatogrosso.com, consta que o vencimento da fatura foi no último dia 13.03.2020, ou seja, com apenas dez (10) dias de atrasos, sendo que o flagrante do corte, foi realizado na tarde de ontem, segunda-feira, 23.03.2020, com dez dias de atraso, e não os 60 dias estipulado por Lei Estadual.

Sem contas atrasadas

“A população aguarda posicionamento por parte do Governo do Estado, Senadores e Deputados da Câmara Federal, já que os Deputados do Estado de Mato Grosso fizeram a parte deles, com a medida de combate a pandemia do coronavírus, que proíbe o corte de serviços essenciais como água e energia, no período de quarentena”.

Além de descumprir uma Lei Estadual, a Energisa mostrou que está de imediato, na contramão das equipes que estão lutando no combate contra a pandemia do coronovírus.

“Sem energia elétrica, como as pessoas vão ficar dentro de casa com este calor da região Centro-Oeste, como forma de combate a pandemia do coronavírus”.

De acordo com relatos das reclamações do Proncon-MT, como também de populares, o fato ocorrido na tarde da última segunda-feira, 23.03.2020, não é um isolado, vários tipos de reclamações fazem parte do exercício das funções desempenhadas pela Energisa.

“Aquela atuação da equipe da Energisa flagrada na última segunda-feira, foi registrada, e as centenas atuações que não são resgistradas”?

“Já houve corte de energia em uma casa, em plena sexta-feira à tarde, com seis pessoas, sendo dois adultos, dois idosos e duas crianças, com um detalhe revoltante, as contas em dia, sem nenhum atraso, e o número passado pela Energisa para contato, dizia que as contas estavam atrasadas”, disse um consumidor revoltado, com a incompetência, falta de respeito, irresponsabilidade e inoperância da Enegisa, que na segunda-feira depois do corte, constatou que existe um endereço igual, com mesmo nome de bairro, o mesmo nome de rua, e o mesmo número de casa, porém em outro estado.

“A família passou o final de semana sem energia, perdendo todos os produtos congelados e da geladeira, sem falar do desconforto causado pelo erro da Energisa”.

A equipe de reportagem procurou os responsáveis da Energisa para saber se a o fornecimento de energia voltou na residência que teve o corte na tarde ontem, que deixou quatro crianças sem luz, no escuro, como também, para falar sobre a infração da Lei Estadual 6.942, mas até o fechamento da matéria, não foram localizados.

 

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

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“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

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“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

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Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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