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‘Desenvolve MT’ pode driblar crise e impulsionar a economia em Mato Grosso
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Da Redação
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Max Russi (PSB), disse na última quarta-feira (3), que a Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso – o Desenvolve MT -, pode ser uma saída para empresários e comerciantes que tentam driblar a crise provocada pela pandemia, que teve início há exatos 12 meses, ou seja, há um ano.
“Empresários e comerciantes estão passando por um momento de dificuldade (financeira). São afetados de forma direta. Precisamos encontrar uma saída para essa situação, para não perdermos esses estabelecimentos. Seja por meio de microcrédito, linhas de crédito ou outas operação financeira que impeçam o fechamento desses estabelecimentos econômicos e que movimento a nossa economia”, pontuou Max Russi, durante entrevista nesta manhã, a uma emissora de rádio da Capital.
O parlamentar argumenta que, os estabelecimentos comerciais e principalmente o profissional liberal, têm buscado meios para não amargar grandes prejuízos, evitando dessa forma, fechar as portas. “O empresariado está com dificuldades, manter o comércio não está fácil, o trabalhador está inseguro de perder o emprego. Vai passar a pandemia e nós precisamos dessas empresas gerando emprego e renda no nosso estado”, salientou Russi.
Essa mesma sugestão foi dada ao governo em abril de 2020, no início da pandemia no estado. À época, Max Russi sugeriu a implementação de linha de crédito, que garanta o capital de giro de micro e pequenas empresas de Mato Grosso durante o período pandêmico. Propôs também que, a carência seja de no mínimo de 12 meses sem juros, ou que os mesmos sejam subsidiados.
“Enfrentamos esse momento nebuloso em nossa história, por isso precisamos assegurar que a nossa atividade econômica, através das micro e pequenas empresas, continue engrenada e evitando demissões, evitando assim mais consequências ruins”, finalizou.
Linhas de Crédito – A Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso S/A – Desenvolve MT é uma Sociedade Anônima de Economia Mista, de capital fechado, com sede e foro em Cuiabá, Estado de Mato Grosso. Constitui-se em um instrumento de execução da política de investimento do Estado de Mato Grosso e tem por objetivo social contribuir para a aceleração do desenvolvimento sustentável do Estado, estimulando a realização de investimentos, a criação de empregos e renda, a modernização das estruturas produtivas, o aumento da competitividade estadual e a redução das desigualdades sociais e regionais.
Foto: ANGELO VARELA
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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