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Demostrando ser um bom ator; Ex diretor do hospital de Sorriso chorou e mais de três milhões de forma ilegal do Estado ele faturou.

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O médico é um dos sócios da empresa Roberto Satoshi Yoshida & Cia Ltda, que atua em atividades de atendimento em pronto-socorro, e faturou milhões em contrato com o Governo.

Da Redação

 

Documentos obtidos pelo site Reporter MT, no fim da tarde desta quinta-feira (25), denunciam que o ex-diretor técnico do Hospital Regional de Sorriso (a 420 km ao Norte de Cuiabá), Roberto Satoshi, que chorou na última segunda-feira (22), ao denunciar a falta de alimentos para servir aos pacientes, devido a atrasos nos repasses por parte do Governo do Estado, embolsou, nos últimos dois anos e três meses, pouco mais de R$ 3,2 milhões em contratos com poder público de forma ilegal. Os números estão no Sistema de Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças (Fiplan).

Segundo os dados, mesmo exercendo função pública, o ex-diretor é um dos sócios da empresa Roberto Satoshi Yoshida & Cia Ltda – ME, que atua em atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares, para atendimento à urgência em unidades de saúde. 

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A empresa presta serviços ao Hospital de Sorriso por meio de um contrato milionário, o que caracteriza conflito de interesse. Os valores foram pagos a Roberto Satoshi por meio do Fundo Estadual de Saúde. 

O contrato social mostra que a empresa é administrada por Rodrigo Francisco e Pintel Cruz, além dos sócios Roberto Satoshi Yoshida, Iuri dos Santos Barros Viana, Pedro Ivo Calegari, Tulio Emanuel Orathes Ponte Silva e fica localizada na Rua Santos Dumont, 250, Apt 03, no bairro Bela Vista, em Sorriso. O capital especificado no contrato social é bem inferior ao recebido do Governo, cerca de R$ 20 mil. 

Roberto Satoshi ganhou as capas dos principais sites de notícia do estado e manchetes de TV no início da semana depois de chorar anunciar a situação precária da unidade, que segundo o diretor, não havia sequer alimentos. As dívidas da unidade podem alcançar os R$ 874 mil. 

Outro lado

Até a publicação desta reportagem, não conseguimos contato com o diretor Roberto Satoshi.

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Veja documentos abaixo:

[Best_Wordpress_Gallery id=”13″ gal_title=”Doc Hospital de Sinop”]

 

Fonte: Reporter MT

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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