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De superfaturamentos a falecido como sócio, companheiros dos conselheiros afastados ficam encurralados

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Da Redação.

A situação de Olavo Lages Júnior, Jocimauro Bento do Carmo e Carlos Roberto de Barros Costa Marques está tomando rumo cada vez mais complicada, chegando até necessitar de apoio do além, para explicar como uma pessoa falecida, ainda fazia parte da sociedade da Empresa Premier Informática.

O caso:

No mês de junho de 2020 foram realizada denúncias no Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado e na Polícia Federal, de que algumas empresas foram usadas através de supostos “laranjas”, para prestar serviços e comercializar produtos para o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso.

Valor superfaturado:

Um mesmo equipamento de informática, denominado de “Cilindro para Brother DR-520 | MFC-8860DN | 8065DN | TN-580 Premium”, que no comercio normal é vendido entre R$ 19,90 a R$ 29,90, para o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, o mesmo produto de acordo relatório apresentado a equipe de reportagem, saiu por R$ 415,00.

Foto: doprinter.com.br

Neste valor de R$ 415,00, que o TCE-MT teria pago por apenas um cilindro de Brother, fornecido pela empresa de Premier Informática, em uma compra normal, em outras empresas, daria para o TCE-MT comprar cerca de 20 produtos com a mesma finalidade.

“Ou seja: a Empresa Premier estava superfaturando no mínimo em 20x os valores dos produtos fornecidos para o TCE-MT”.

De acordo relatos dos denunciantes, que pediram para não serem identificados, o esquema de superfaturamento nos valores das prestações de serviços, como também, dos produtos fornecidos pela Empresa Premier Informática, perdurou por mais de dois anos, desde o  período da presidência do conselheiro afastado, Walter Albano.

Os supostos “laranjas”:

Olavo Lages Júnior, Jocimauro Bento do Carmo e Carlos Roberto de Barros Costa Marques, além do já falecido Deusdeth Sebastiao Correa da Costa teriam ligações direta, tanto com a Empresa Premier Informática, como também, com os cinco conselheiros afastados do Tribunal de Contas de Mato Grosso: Antônio Joaquim, José Carlo Novelli, Waldir Teis, Walter Albano e Sergio Ricardo.

Isso significa que mais uma atividade suspeita será investigada pela Justiça, tanto o porquê do superfaturamento das prestações de serviços e fornecimento dos produtos, quanto do nome do falecido Deusdeth Sebastião Correa da Costa, constando ainda como sócio da Empresa Premier Informática.

Foto: Ilustração.

Relatório equipamento TCE-MT

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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