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DAE e Tribunal de Justiça realizam mutirão de conciliação em Várzea Grande
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Da redação
O Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG) e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso realizam no período de 03 a 30 de julho mutirão de conciliação possibilitando aos consumidores em situação de inadimplência negociar seus débitos existentes com a autarquia do município. Os conciliadores estarão nesse período atendendo em três postos do DAE, em horário comercial, localizados no centro de Várzea Grande, no bairro Cristo Rei, e no Jardim dos Estados.
“O convênio firmado entre o Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso permitirá a negociação inicialmente de 1.377 consumidores de 11 bairros várzeagrandenses. Nossos Técnicos receberam treinamento do Tribunal de Justiça e atuarão como conciliadores. É importante ressaltar que as conciliações serão feitas por etapas porque é necessário realizar a notificação desses consumidores inadimplente primeiro, mas não impede que outras pessoas que não tenham sido notificadas procurem também pela regularização”, explica o diretor presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande, Ricardo Azevedo de Araújo.
Os bairros atendidos na primeira etapa do mutirão são: Pirineu, Ipase, Nova Várzea Grande, Canellas, Planalto Ipiranga, Jardim Paula II, Jardim Imperador, Centro, Água Limpa e Jardim Aeroporto.
Segundo o diretor durante o mutirão de conciliação será ofertado para pagamento à vista, desconto de 100% sobre os juros e multas ou parcelamento da dívida conforme a lei permitir. “O mutirão é realizado para que o consumidor inadimplente regularize sua situação de maneira tranquila, consensual e com vantagens em descontos e parcelamentos. Neste último caso vale ressaltar que os parcelamentos serão homologados pela justiça, evitando assim transtornos com ações punitivas. Por isso, é importante que a comunidade atenda o chamado, uma vez que esses valores que estão inadimplentes representam muito na aplicabilidade de melhorias nos sistemas de captação, distribuição e abastecimento das redes de água do município”, reforça Ricardo Azevedo de Araújo.
Paralelamente ao mutirão a autarquia irá realizar o projeto “DAE nos Bairros”, o objetivo é de verificar a demanda da população in loco e também renegociar dívidas. “Essa ação será permanente. A cada mês visitaremos diferentes bairros e cada casa será abordada para verificarmos a demanda que a população possui. Será uma oportunidade para que os várzeagrandenses solicitem serviços, critiquem e também possam renegociar suas dívidas. Isso mostra que não queremos apenas cobrar, mas principalmente tornar Várzea Grande uma cidade melhor para se viver”, avalia o diretor.
Quanto a campanha do mutirão de conciliação o diretor-presidente do DAE/VG, Ricardo de Araújo, espera que seja uma oportunidade de atender o maior número de consumidores em uma única ação. “Esperamos que os consumidores em débitos com a autarquia atendam ao chamado e que consigamos reverter o percentual de inadimplência que gira em torno de 45% dos valores absolutos apurados. As pessoas irão ao mutirão cientes de que todo o acordo que será feito terá o respaldo legal do Judiciário”, pontua o diretor-presidente.
Para a sessão de mediação os consumidores devem levar documento de identificação original e com cópia, CPF, comprovante de endereço, número da matrícula (conta de água), escritura ou contrato de locação do imóvel para os procedimentos das negociações. Outras informações pelos canais de comunicação: site www.dae.com.br ou nas agências da autarquia em horário comercial localizadas na avenida Castelo Branco, 245, bairro Centro Sul, telefone 3029-5224; Avenida Gonçalo Botelho de Campos, nº 1.700, bairro Cristo Rei, telefones 3688-9740 e 3688-9741; e ainda na Sede do DAE localizada na Avenida Julio Campos, nº 2.599, bairro Jardim dos Estados, em horário diferenciado de atendimento das 7h30 às 17h30, telefone 3688-9600.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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