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Cuiabá, Rondonópolis e Várzea Grande não seguem à risca o Decreto do governador

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Da Redação

As três maiores cidades do Estado de Mato Grosso, Cuiabá, Rondonópolis e Várzea Grande seguem com restrições no comércio e com medidas rígidas de combate a pandemia do coronavírus na região.

“Os gestores dos três maiores municípios do estado vão na contramão do Decreto do Governador”.

Em nota, Emanuel Pinheiro reforçou a necessidade do isolamento social na Capital, o prefeito disse que respeita a decisão do Governo do Estado, mas que está seguindo o protocolo da Organização Mundial da Saúde e diretrizes técnicas, inclusive do Ministério da Saúde.

“O vírus não circula. Quem circula são as pessoas. Por isso, cuidar da sua saúde, cuidar das pessoas é tão fundamental. Cuiabá não pode sucumbir.  Nesse momento não há atividade econômica que prevaleça à vida. A economia será recuperada, em um esforço conjunto, mas os munícipes merecem ações firmes e assertivas em defesa do cidadão. Primeiro cuidamos da população, depois recuperamos a economia”, ressaltou Emanuel.

Rondonópolis: três casos confirmados e 27 suspeitos de coronavírus

Em Rondonópolis, município localizado a cerca de 216km de Cuiabá, a Secretaria Municipal de Saúde informou que possui três casos confirmados, mais 27 de pessoas com suspeita de ter contraído o coronavírus, desta forma a Prefeitura anunciou:

A Prefeitura de Rondonópolis seguindo recomendações do Ministério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Comitê de Gestão de Crise, de especialistas e da Secretaria Municipal de Saúde, adotou medidas de prevenção para conter a pandemia de coronavírus (Covid-19) no município baixando vários decretos de forma a proteger a população. Informamos que os decretos municipais estão mantidos até a sua vigência e será realizada uma reunião com autoridades de saúde e o Comitê de Gestão de Crise em uma data oportuna para analisar a prorrogação ou não dos mesmos”. 

Em Várzea Grande, a prefeita Lucimar Campos também manteve o decreto municipal, com flexibilidade em alguns comércios, porém com duras restrições, como a não autorização de abertura do shopping e outros empreendimentos que venham resultar em aglomerações de pessoas.

De acordo com a prefeita, os estabelecimentos que tiveram autorização de funcionamento devem seguir à risca as regras, não podem receber mais do que duas pessoas por vez, manter a distância de dois metros e realizar limpezas extras.

As medidas adotas pelos gestores das três maiores cidade de Mato Grosso, mostram que de momento, eles estão mais preocupados com a sobrevivência da população e deixaram a questão econômica em segundo plano.

Como já havia dito uma “velha raposa” da política do estado, “vamos ver mais pra frente quem estará vivo para tomar novas medidas”.

 

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

omatogrosso.com

“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

omatogrosso.com

“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

omatogrosso.com

Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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