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Cuiabá renova parceria de reinserção social e profissional de reeducandos
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Cerca de 120 reeducandos passam a atuar nos serviços executados pela Limpurb
Da Redação
A Prefeitura de Cuiabá renovou sua parceria com a Fundação Nova Chance (Funac), que tem como objetivo a contratação de reeducandos para atender a da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb). O ato foi celebrado na manhã desta terça-feira (25), é válido pelos próximos 12 meses, e segue uma política de incentivo à reinserção social e profissional implantada pelo prefeito Emanuel Pinheiro.
A parceria, que conta ainda com as participações da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH) e da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP), contempla os recuperandos que cumprem pena em regime fechado no Sistema Penitenciário de Mato Grosso. A expectativa é que, durante o novo período de vigência, um total de 120 pessoas sejam alcançadas com a iniciativa de ressocialização.
“É uma parceria que atende homens e mulheres e está alinhada com a bandeira da humanização da gestão Emanuel Pinheiro. Conseguimos ganhar um reforço no nosso quadro de trabalhadores dos serviços urbanos e, ao mesmo tempo, contribuímos para a melhoria na vida dessas pessoas. Já estamos com 35 reeducandos em trabalho e vamos ampliar esse número”, explica o diretor-presidente da Limpurb, Vanderlúcio Rodrigues.
CARGA HORÁRIA E SALÁRIO
Desde 2017 o prefeito Emanuel Pinheiro vem fortalecendo essa política de inclusão envolvendo reeducandos do Sistema Penitenciário de Mato Grosso. Nesse período, mais de 600 pessoas foram beneficiadas com esse projeto no Município. Todos os contemplados cumprem uma carga horária de 44 horas semanais, sendo oito horas de prestação de serviço de segunda a sexta-feira e, no máximo, quatro horas aos sábados.
Os recuperando selecionados para a prestação do serviço à Prefeitura recebem pelo trabalho a remuneração de R$ 1.100, equivalente a um salário mínimo. O valor pago é dividido em duas partes iguais. Dessa forma, uma cota tem como destinação uma caderneta de poupança, para ser entregue ao condenado quando posto em liberdade, e a outra é repassada para a família, como forma de assistência.
“O termo tem prazo de 12 meses e, havendo o interesse de todas as partes, pode ser renovado automaticamente. Durante a realização dos serviços nas vias, praças e outros equipamentos públicos, nossos fiscais são os responsáveis pelo controle e comprovação do trabalho. É realmente uma nova chance que essas pessoas estão ganhando e nossa esperança é que cada um deles saiba aproveitar”, finaliza o adjunto de Serviços Urbanos, Anderson Matos.
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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