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Criminosos invadem terra do tataraneto de Barão de Melgaço e derrubam casa

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Da Redação

O tataraneto do militar Augusto João Manoel Leverger, Eurides Alvarenga, mais conhecido como Dinho, 55 anos, teve sua casa destruída na madrugada do ultimo sábado (1º de março), em uma propriedade rural de Barão de Melgaço (113 km de Cuiabá).

A ação teria sido mandada pelo dono de uma fazenda intitulada Capim Branco, identificado como J.P., que tem coagido Dinho a sair da propriedade, alegando que ela o pertence. A terra fica na comunidade de Baía Sinhá Mariana.

Dinho registrou um boletim de ocorrência contra o fazendeiro no dia 28 de abril.

Segundo informações do boletim, no dia 25, J. e mais 6 “capangas” teriam ido na propriedade, quebraram a cerca e disse que era para o proprietário sair da casa, pois iriam “passar por cima” dela.

A ameaça se concretizou na madrugada deste sábado, quando Dinho não estava na residência. Não foi informado se ele registrou um novo B.O contra o suposto mandante.

Ainda de acordo com as informações, Dinho fez um acordo verbal com o fazendeiro há 10 anos e que viviam pacificamente, mas desde 2020, ele vem sofrendo coações para sair do local. O tataraneto de Barão de Melgaço garante que a terra é dele e que nasceu lá.

AUGUSTO LEVERGER

Augusto Leverger, o Barão de Melgaço, foi um militar que nasceu na França e que se incorporou à Marinha brasileira após chegar ao Brasil, em 1824. Ele chegou a Mato Grosso em 1830 e foi presidente da província por algumas vezes.

Barão de Melgaço também foi um herói na Guerra do Paraguai, o maior conflito armado na América do Sul, no qual foi travada uma batalha entre o Paraguai e a Tríplice Aliança, composta pelo Brasil, Argentina e Uruguai.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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