Da Redação

Para quem não se lembra da verdadeira representação da empáfia, soberba, intransigência, arrogância, um ser que se postulava acima das Leis, de todos e até de Deus, não reconhece o indivíduo, hoje denominado de “meliante” Antônio Joaquim, que está sendo investigado e apontado pelo Ministério Público, com suposto envolvimento do desvio de R$ 53 milhões.

Antônio Joaquim é apontado com um desonesto conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, hoje está afastado das suas funções no TCE, mas alguns seus processos já se encaminham para fase de conclusão, que irá decidir sobre sua condenação ou não.

O ex-conselheiro voltou a tomar conta das notícias do veículos de comunicação de Mato Grosso, ao aparecer visivelmente abalado, em uma coletiva de imprensa, quando não suportou a emoção e se debruçou em lágrimas, que muitos consideraram de “crocodilo”.

Para quem conheceu Antônio Joaquim como conselheiro, para quem já foi vítima das suas atuações, seja de grosseria, soberba, até mesmo de ameaças e manobras, não entende e muito menos aceita, o gesto humilde de prestar esclarecimento para sociedade.

Antônio Joaquim começou a coletiva chorando, depois disse que resolveu falar como homem, como avô: será que o conselheiro chorou quando recebia as supostas propinas, que em muitos casos seriam recursos destinados para saúde, e que por falta de atendimento, medicamente e cirurgias, muitos netos e netas morreram, deixando seus avós chorando nas beiras dos cachões?

“Defender de forma intransigente a minha honra”, para quem não se lembra, intransigência era a conduta tomada pelo conselheiro, com aqueles que não compactuavam com as duas atividades.

“Sei que sou vítima de uma trama sórdida e covarde, uma grande farsa executada por dois bandidos, ex-procuradores do Ministério Público Federal (MPF), Rodrigo Janot e Pedro Taques”, relatou conselheiro, que é também acusado de ter armando a prisão de dois empresários e jornalista, proprietários dos sites www.pagina12.com.br e omatogrosso.com, por terem denunciados atividades irregulares realizadas pelo conselheiro Antônio Joaquim.

Coincidência ou não, no período dos escândalos do suposto desvio de R$ 53 milhões, envolvendo o conselheiro Antônio Joaquim, foi uma época em que os menos favorecidos padeceram muito em Mato Grosso, faltando desde medicamentos nos hospitais públicos, até combustível para abastecer as viaturas da polícia, para fazer a segurança da população.

Resta saber, se o conselheiro Antônio Joaquim chorou quando as pessoas morriam nos corredores por falta de atendimento, quando um trabalhador e trabalhadora eram assaltados e mortos por bandidos por falta de segurança?

Se a Lei do retorno existe, pelo que tudo indica, o conselheiro pode preparar um lençol, para enxugar as cachoeiras de lágrimas que estão por vir.