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Confiança do comerciante em Cuiabá chega ao quinto aumento consecutivo em novembro

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Da Redação.

O penúltimo mês de 2020 registrou novamente melhora consecutiva do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) em Cuiabá, atingindo 124 pontos. O índice atual da pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada, na última quarta-feira (25), pela Fecomércio-MT, se aproxima do patamar alcançado em novembro do ano passado (129 pontos).

O destaque mensal da pesquisa ficou para o componente que avalia as condições atuais do empresário do comércio, que chegou a 96 pontos, aumento de 8%, próximo ao nível de otimismo (acima de 100 pontos). Ainda assim, o valor é 7,4% menor se comparado com o registrado em novembro passado (103,6 pontos).

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, reforça que as festas de fim de ano contribuem para o faturamento das empresas, mesmo que em nível menor do que o registrado no ano passado, devido aos efeitos da pandemia por Covid-19. “Mesmo com os resultados inferiores aos do ano passado, a pesquisa apontou a quinta melhora consecutiva, o que contribui para aquecer ainda mais o varejo na capital e no estado”. 

O índice que mede as intenções de investimento também se mostrou positivo no mês, com alta de 2,3%, atingindo 112,9 pontos. O resultado atual está 1,6% abaixo do verificado em setembro de 2019, quando computava 114,7 pontos. Com relação à contratação de funcionários, houve aumento de 4,9% sobre o mês anterior e de 3% na comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando 145,8 pontos.

Das 181 empresas entrevistadas, 86,8% das empresas pretendem contratar funcionários neste período. Das empresas que possuem mais de 50 funcionários, todas têm expectativas de aumentar o quadro de funcionários. Já as que empregam até 50 funcionários, o índice cai para 86,5%.

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio-MT, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

Foto: Drone Cuiabá

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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