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Comunicado orienta o uso das máscaras de proteção facial na AL
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Da Redação.
Com a suspeita de uma servidora da Assembleia Legislativa, lotada no Núcleo Ambiental, já afastada de suas funções de forma temporária, ter sido contaminada com o novo coronavírus (Covid-19), a Supervisão de Saúde e Qualidade de Vida emitiu um comunicado que reforça a obrigatoriedade às pessoas do uso da máscara facial nas dependências do Parlamento estadual.
De acordo com a gerente de Saúde e Assistência, Ivana Mara Mattos Mello, os servidores, os 24 parlamentares e os demais cidadãos que não estiverem utilizando sua máscara de proteção facial ficarão impedidos de ter acessos às dependências da Assembleia Legislativa.
Para que a determinação tenha 100% de êxito, a gerente de saúde encaminhou um comunicado aos chefes imediatos de todos os setores administrativos e de gabinetes da Assembleia Legislativa para fazerem a orientação e o monitoramento do uso obrigatório das máscaras de proteção facial.
“Em caso de dúvidas quanto ao uso correto das máscaras facial, o chefe imediato de cada setor ou o próprio servidor poderá entrar em contato com a equipe de saúde do Qualivida para sanar possíveis dúvidas”, diz trecho do comunicado emitido por Ivana Mello.
Nesse ínterim, caso o servidor ou o parlamentar apresentar sintomas como febre, dor de garganta, coriza, mal estar, tosse e desconforto respiratório, deve entrar em contato com o chefe imediato que reportará o caso à equipe do Qualivida. Esse contato deve ser feito via telefone, e não presencial.
A após a informação do caso suspeito, de acordo com o comunicado, a equipe do Qualivida, juntamente com uma equipe médica, entrará em contato via telefone com o servidor ou parlamentar para as orientações necessárias.
Nesse período de pandemia, a gerente Ivana Mello recomenda que os chefes de cada setor administrativo e de gabinetes faça a escala de revezamento de seus servidores e a realização de trabalho remoto. A medida, segundo ela, busca reduzir a circulação de pessoas nas dependências da Assembleia Legislativa.
Foto: Christiano Antonucci/GOVMT
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Pescadores de Barra do Pari dizem que os peixes simplesmente sumiram
Conforme determinação governamental, a pesca amadora e profissional está proibida nos rios de Mato Grosso durante o período de defeso da piracema. O objetivo é proteger o período de reprodução das espécies e garantir o estoque pesqueiro para o futuro. No entanto, a despeito dessa normativa, há visível esvaziamento nos rios de todas as espécies
Antes fartas, as pescarias que aconteciam na comunidade rural Barra do Pari, em Cuiabá-MT, em épocas autorizadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente [à parte da piracema], há tempos estão minguadas. Os pescadores afirmam que têm buscado outras fontes alternativas de renda, pois os peixes simplesmente sumiram da área, dizem.
A comunidade Barra do Pari é um miolo rural incrustado no setor urbano da capital. Seu acesso é pelo bairro Santa Amália, quando a malha viária asfaltada – avenida da parte baixa do bairro – cede lugar a uma estrada cascalhada, repleta de buracos. Rusticidade que agrada os visitantes, praticamente descortinando um portal. O Rio Cuiabá está à direita, a menos de 100 metros, e mesmo da estradinha é possível ver o arvoredo que o circunda.
Para o vaqueiro Zezinho, antigo morador de Barra do Pari, pescador nas horas vagas, sua tralha de pesca já está até com teia de aranha, posto que não é utilizada há meses. O mesmo acontece com o tablado de pesca, hoje estrutura inservível.
“O rio está aí, sempre caudaloso, forte. Só os peixes é que sumiram. Parece que foram levados por um vendaval. Conheço pescador hábil que afirma estar desmotivado em descer até o rio para pescar, pois não consegue levar mais nada. Isso também acontece em outros trechos do Rio Cuiabá, inclusive no Pantanal afora. O pescado anda sumido, e a tendência é de desaparecer de vez. Situação muito difícil para os ribeirinhos, que dependem do peixe nosso de cada dia…”
Também Antônio, morador tradicional de Barra do Pari, dedica-se há anos apenas ao seu trabalho de zelador num dos condomínios do Santa Amália. Anteriormente, ele mantinha modesto comércio gastronômico na principal rua da comunidade, local frequentado maciçamente nos finais de semana.
“Foi uma boa época, pois tínhamos peixes com fartura. As pessoas aportavam no meu canto já pedindo algum pescado, assado ou cozido. Tínhamos ainda caldo de peixe, bolinho de peixe, etc… Infelizmente, os peixes foram escasseando, até desaparecer de vez. Fechei, então, o meu pequeno negócio e parti para outra função”.
É a mesma opinião de Francinaldo, pescador famoso na região de Barra do Pari, vizinho de Antônio. Sem meios termos, olhar incisivo, ele dispara:
“Peixes?! Que peixes? Nem adianta ficar horas e horas com anzol n’água, pois não conseguir pescar nada. Nunca pensei que Barra do Pari pudesse registrar isso”, lamenta.
Independente do sumiço dos peixes, vale uma esticada turística a Barra do Pari. É uma incursão rural instantânea. Tem até curral e gado disperso pela estrada, além de igrejinha que sedia festas populares anualmente.
POR JCQ
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