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Comissão de Saúde da ALMT cobra ação para retorno de cirurgias eletivas em MT
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O presidente da comissão, deputado Dr. João participou de reunião com governador e representantes do Consórcio Público de Saúde Vale do Teles Pires para tratar do assunto
Da Redação
O presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado estadual Dr. João (MDB), participou na noite de quarta-feira (16 ) de uma reunião no Palácio Paiaguás com o governador Mauro Mendes (DEM), prefeitos e vereadores que fazem parte do Consórcio Público de Saúde Vale do Teles Pires, entidade que integra 15 municípios da região médio-norte de Mato Grosso. A pauta foi sobre a suspensão das cirurgias eletivas, após o início da pandemia da covid-19.
Segundo o deputado, esta é uma problemática que a saúde no estado enfrenta desde o dia 18 de março de 2020, data que os agendamentos das cirurgias eletivas foram suspensos devido às lotações dos hospitais com pacientes contaminados pelo coronavírus.
Cirurgias de correção de miopia, retirada de hemorroida e laqueadura são exemplos de cirurgias eletivas. Muitos profissionais de saúde temem que o medo dos pacientes de irem ao hospital para não serem contaminados pelo coronavírus faça com com que eles ignorem ou minimizem sintomas importantes e sinais de alerta para doenças graves.
“Milhares de pessoas estão sendo afetadas com a falta de agendamentos. São cirurgias planejadas para o bem-estar do paciente, em vez de uma feita em situação de emergência, o que causa a morte de pessoas que não tiveram um tratamento precoce. Estamos dialogando com o governo do estado para buscar uma solução segura para dar continuidade aos atendimentos,” ressaltou o parlamentar.
O deputado, que é médico, se preocupa com a gravidade dos casos que estão aumentando por conta da falta das cirurgias eletivas no estado. Ele frisou que, atualmente, o foco e os cuidados estão voltados quase que integralmente aos pacientes com covid-19.
“A reunião com o governador, que teve a presença do secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, foi muito produtiva e saímos confiantes de que ainda neste mês será apresentada uma ação para atender as demandas de cirurgias eletivas,” concluiu o presidente da comissão.
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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