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Com ajuda de Botelho, Executivo e Fórum Sindical fecham acordo

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RGA 2016 será paga em três parcelas: duas de 2,19% nos meses de novembro de 2017 e abril de 2018. A última parcela será paga em setembro de 2018 com percentual de 2,20%; perfazendo 6,58%

 

Da redação

 

 

Depois de muita negociação e ajustes no planejamento financeiro do Executivo, governo e sindicalistas chegaram ao acordo com relação à reposição das perdas salariais e o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos. A reunião foi realizada na tarde desta quarta-feira (28), no Palácio Paiaguás, e fez parte da rodada de negociações intermediadas pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB).

Pelo acordo, a RGA 2016 será paga em três parcelas: duas de 2,19% nos meses de novembro de 2017 e abril de 2018. A última parcela será paga em setembro de 2018 com percentual de 2,20%. A soma desses números perfaz o total de 6,58%. O acordo deixou claro que, caso haja crescimento na receita, as parcelas serão antecipadas.

Botelho destacou que sempre buscou o diálogo com os representantes das categorias do serviço público e governo por acreditar que o entendimento é sempre o melhor caminho, principalmente em período de crise e recessão econômica.

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“Começamos essa negociação, que estava emperrada, e pedimos ao governador para abrir ao diálogo, numa conversa franca com os sindicatos. E o governador entendeu que esse era o melhor caminho mesmo e determinou aos secretários que fossem abertos todos os números até chegarmos ao entendimento”, explicou. 

O presidente também informou que a votação deverá ocorrer na próxima semana, antes do recesso parlamentar em julho. Outros projetos deverão entrar em pauta, como a PEC do teto dos gastos públicos, que será debatida à exaustão. “Vamos marcar o dia para essa discussão também na próxima semana e tentar chegar ao entendimento”, acrescentou o deputado.

Ao destacar o acordo com os servidores, o governador Pedro Taques (PSDB) fez questão de agradecer o apoio dos deputados da base governista – em especial, a participação direta do presidente, Eduardo Botelho. 

“Queremos agradecer ao Fórum Sindical, aos servidores, ao presidente da Assembleia Legislativa, a nossa base e os secretários que conduziram essa negociação. Aqui não existem vitoriosos ou perdedores. Aqui é a sociedade que está ganhando em razão deste acordo que já resolvemos sobre a RGA. É lógico que os sindicatos têm que passar isso nas suas assembleias, que é legítimo na construção democrática. Em seguida, vamos juntos levar o substitutivo para a Assembleia Legislativa. Todos temos a consciência da crise econômica que o Brasil passa”, concluiu o governador.

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Oscarlino Alves, representante do Fórum Sindical, disse que o governo apresentou a situação político-econômica desfavorável durante essas reuniões. “Vamos levar para nossas bases o entendimento que tivemos hoje aqui e a tendência que a gente tem é justamente pela aprovação, por tudo que nos foi apresentado”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e Meio Ambiente, Oscarlino Alves.

Coordenador do Fórum Sindical, Edmundo César Leite elogiou a condução do acordo, intermediado diretamente pelo deputado Eduardo Botelho, ao demonstrar satisfação com o resultado final dos debates. De acordo com o sindicalista, a tabela das perdas salariais será aplicada a partir de outubro de 2018.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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