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Com 3 de Cristiano Ronaldo, Real arrasa Atlético de Madrid e fica perto da final
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Para avançar, equipe dirigida por Zidane pode até perder por dois gols de diferença
Da Redação
Sob a batuta de Cristiano Ronaldo, o Real Madrid arrasou o rival Atlético de Madrid nesta terça-feira e se aproximou da final da Liga dos Campeões. O atual campeão já começou a sonhar com o bicampeonato após fazer 3 a 0 no jogo de ida da semifinal. O atacante português marcou todos os gols da partida disputada no estádio Santiago Bernabéu, na capital espanhola.
Para avançar à final, em busca do seu 12º título, o Real pode até perder por até dois gols de diferença no jogo da volta, na próxima quarta, no estádio Vicente Calderón. Já o Atlético precisará quase de um milagre para superar Cristiano Ronaldo e companhia na próxima semana.
O resultado desta terça marca mais um revés do Atlético diante do rival na Liga dos Campeões. No ano passado, foi superado na final, na disputa de pênaltis. E, na temporada 2013/2014, o time comandado por Diego Simeone sofreu gol no fim no tempo normal e levou a virada na prorrogação.
Nesta terça, o técnico Zidane mandou a campo um ataque do Real com Benzema e Isco ao lado de Cristiano Ronaldo. James Rodríguez nem chegou a entrar em campo. Os brasileiros Marcelo e Casemiro foram titulares. Pelo Atlético, o lateral Filipe Luis também começou jogando.
O JOGO
Ainda no embalo da goleada sobre o Las Palmas, no fim de semana, o Atlético partiu para cima do Real nos primeiros minutos e impôs pressão. Mesmo marcando no campo de ataque, não conseguiu levar maior perigo ao gol de Navas. Do outro lado, o time da casa já havia ameaçado Oblak em lance de Benzema, aos 6.
O esboço de pressão do Atlético acabou durando apenas nove minutos. Foi o tempo que o Real precisou para abrir o placar. Após levantamento na área, a bola sobrou na direita para Casemiro, que bateu cruzado e alto. Cristiano Ronaldo subiu mais que a zaga e cabeceou para as redes.
A partir daí, só o Real jogou no primeiro tempo no Santiago Bernabéu. E criou chances suficiente até para abrir uma goleada. Só não o fez porque Varane, aos 15, cabeceou bonito, mas parou na defesa de Oblak. E porque Benzema, de voleio, mandou para fora aos 28.
A única tentativa de perigo do Atlético na etapa inicial foi protagonizada por Gameiro, aos 16. Ele investiu pelo meio, entrou na área e quase driblou o goleiro. Navas dividiu com ele e os jogadores do Atlético pediram pênalti, sem sucesso.
Para o segundo tempo, Zidane precisou fazer mudança na defesa. Carvajal sentiu dores no fim do primeiro tempo e deu lugar a Nacho Fernández. O brasileiro Danilo joga na mesma posição de Carvajal, mas não foi relacionado para a partida.
Diego Simeone, por sua vez, mudou o setor ofensivo. O atacante Fernando Torres e o meia Gaitán entraram nas vagas de Gameiro e Saúl Ñíguez, respectivamente.
As mudanças equilibraram um pouco as forças em campo. O Atlético ganhava terreno também porque o Real desacelerava e não exibia mais o ímpeto do primeiro tempo. Tanto que só voltou a levar perigo aos 21, em finalização de Benzema.
Porém, mesmo em ritmo mais lento, o Real definiu o jogo aos 27 minutos, novamente com Cristiano Ronaldo. O lateral brasileiro Filipe Luis falhou ao fazer o corte e o atacante português encheu o pé da entrada da área para marcar um belo gol e encaminha a vitória.
E, se não bastasse a boa vantagem no placar, Cristiano Ronaldo voltou à carga aos 40 minutos. Ele sacramentou a vitória ao completar cruzamento, com facilidade, vindo de Lucas Vásquez da linha de fundo. Foi seu 10º gol em 11 partidas do Real nesta edição da Liga dos Campeões.
Fonte: O Estado de S. Paulo

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes
Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…
Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.
Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?
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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.
Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.
Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.
José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!
Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…
Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.
Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…
Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.
“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…
Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.
Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.
Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…
Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).
Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…
José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.
Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…
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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!
Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…
João Carlos de Queiroz, jornalista
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