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Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia em Cuiabá começa com jogos da fase classificatória
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Da Redação
A realização de 23 partidas da fase classificatória masculina marcou o início da segunda etapa do Circuito Brasileiro 2019/2020 de vôlei de praia nesta quarta-feira (23.10). A disputa do classificatório feminino começa na manhã desta quinta-feira (24.10), definindo as últimas oito vagas à fase de grupos. As duplas que avançaram à fase de grupos se juntaram a outras 16 equipes com acesso direto por estarem mais bem colocadas no ranking.
Com 24 duplas de cada gênero completando as chaves da competição, os jogos prosseguem até domingo (27.10) no formato eliminatório tradicional, com oitavas e quartas de final, semifinais e disputas de bronze, prata e ouro.
A competição realizada no estacionamento do Ginásio Aecim Tocantins, em Cuiabá, conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). Para o titular da pasta, Allan Kardec, o investimento, mesmo pequeno, traz retornos positivos ao Estado e à população.
“A nossa única contrapartida nesse grande evento foi ajudar na questão da estrutura e do espaço. Com um investimento muito baixo, a Secel e o Governo do Estado estão ofertando à nossa comunidade um grande evento de esporte e lazer. E o mais importante, totalmente gratuito. A expectativa é que a população compareça e prestigie”.
Com entrada franca em todos os dias, o público pode assistir de perto as disputas das melhores duplas de vôlei de praia do país. A estrutura montada no local dispõe de quatro quadras de areia, iluminação, gradis, banheiros químicos, coberturas, cadeiras e arquibancadas com cerca de 1300 lugares para a torcida.
O presidente da Federação Mato-grossense de Voleibol (FMTV), Nicanor Lopes Filho, explica que o maior investimento é feito pela instituição bancária patrocinadora do evento, mas que a contrapartida oferecida em infraestrutura pelo Governo do Estado foi fundamental para trazer a competição de volta à Cuiabá.
“A última vez que recebemos o torneio foi em 2012. E agora com essa ajuda, conseguimos viabilizar o evento e trazer de novo os campeões olímpicos e mundiais de vôlei de praia para o Estado. Isso de uma forma geral dá um estimulo muito grande, não só ao voleibol, mas à prática do esporte e à promoção da saúde”, esclarece Nicanor.
Alison e Álvaro representarão o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2020 – Foto por: Ana Patrícia/Inovafoto/CBV
As duplas classificadas para as Olímpiadas de Tóquio 2020, Ana Patrícia/Rebecca e Alison/Álvaro Filho, participam dessa etapa do Circuito Brasileiro. O torneio também conta com a presença dos medalhistas olímpicos Bárbara Seixas e Ricardo (BA), do campeão mundial André Stein (ES) e dos medalhistas pan-americanos Álvaro Filho (PB), Ângela Cristina (DF), Carol Horta (CE) e Vitor Felipe (PB), além de vários atletas revelação da nova geração.
Programação (horário local):
23/10, quarta: 8h30 às 15h30
24/10, quinta: 8h30 às 13h30, e 17h30 às 21h
25/10, sexta: 8h30 às 13h, e 16h30 às 21h30
26/10, sábado: 8h às 13h30, e 16h30 às 21h
27/10, domingo*: 9h30 às 12h
*Finais masculina e feminina
A arena de vôlei está montada no estacionamento do ginásio Aecim Tocantins, próximo ao portão 1. As partidas também são exibidas ao vivo pelo Facebook da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), pelo site voleidepraiatv.cbv.com.br e SporTV (exclusivamente das finais).
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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos
Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”
A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.
“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.
Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…
Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.
“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”
Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.
Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.
“Temos café pronto”, disseram.
Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…
Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.
– Quem é você?! – brandiu o homem.
Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.
– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.
Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.
– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.
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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…
Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.
– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…
Por João Carlos de Queiroz, jornalista
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