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Cinco envolvidos na tentativa de furto ao banco Itaú são detidos pela PM
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Da Redação
A Polícia Militar prendeu, por volta das 10h30, desta quarta-feira (26), cinco suspeitos da tentativa de furto ao Banco do Itaú que aconteceu nesta madrugada. Eles estavam saindo de uma residência no bairro Shangri Lá, em um Gol prata, desarmados, quando foram abordados e confessaram o crime. A casa onde estavam escondidos foi vistoriada e nada foi localizado.
Enevailson Barbosa Gomes da Silva, 26, João Paulo Cordeio, 21, Lucas Cordeiro de Araújo, 24, Leanderson de Oliveira Souza, 30, e G.P.S., 15, são suspeitos de entrarem na agência do banco Itaú, da Avenida Carmindo de Campos, em Cuiabá, por volta das 3h30 desta quarta. O sistema de monitoramento da agência teria flagrado dois homens no cofre da agência e a polícia foi acionada. Segundo o gerente do banco, nenhum valor ou objeto foi levado.
O local foi cercado e com apoio do Bope foram realizadas, ainda pela madrugada, buscas pela área de mata aos fundos do banco, em todas as salas da agência, no forro, telhado, e na empresa ao lado, mas nenhum dos envolvidos fosse localizado. Para entrar na agência, os suspeitos teriam feito um buraco no muro que dá acesso ao sistema de monitoramento das câmeras, uma alavanca de ferro estava perto.
Durante o trabalho policial, a mãe (V.F.B) do suspeito Enevailson Barbosa Gomes da Silva foi até a agência bancária e informou que seu filho estaria dentro do banco. Ela até ligou para ele, mas ele não quis dizer onde estava.
Além da alavanca de ferro foram localizados os materiais que seriam usados na ação que foram abandonados no banco, como uma bateria com cabos de energia, dois pés de cabra, uma fonte de energia JC Power, uma maleta, duas chaves de fendas, uma manta de alumínio, uma extensão de energia e um rolo com uma extensão de energia, um alicate, uma mala preta, uma camiseta branca, um bloqueador de sinal com 16 antenas e um com 18 antenas e um sombreiro.
No decorrer da manhã, em continuidade às investigações, equipes de inteligência da PM acionaram a base policial da UFMT informando sobre o esconderijo dos suspeitos, o que culminou na prisão de quatro e a apreensão do menor.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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