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Casos de Covid-19 sobem para 76 casos em Mato Grosso
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Da Redação
Mato Grosso já registra 76 casos do novo coronavírus (Covid-19), a informação consta no Boletim Informativo nº 29, divulgado a poco pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). O boletim apresenta ainda que existem 362 casos de síndrome respiratória aguada grave que aguardam confirmação dos testes de coronavírus.
Dos 76 casos já confirmados, 13 estão hospitalizados e outros 11 já se recuperaram e saíram do isolamento domiciliar, além disso, o Estado confirmou a primeira morte pelo Covid-19, um homem de 54 anos que estava internado em Lucas do Rio Verde, ele sofria de hipertensão e diabetes.
Cuiabá é a cidade que concentra o maior número de casos, no total são 43 na capital, seguido de Rondonópolis com 6, Várzea Grande com 5, Tangará da Serra com 4, São José dos Quatro Marcos e Cáceres com 2 casos e União do Sul, Nova Mutum, Nova Monte Verde, Lucas do Rio Verde, Canarana, Campo Novo do Parecis, Aripuanã e Alta Floresta com 1 caso cada. A SES confirmou ainda outros dois casos de pacientes que não moram em Mato Grosso, um é de Sonora – MS e outro de São Paulo – SP.
Dos 13 pacientes que se encontram internados, 3 se encontram em leitos de enfermaria e outros 10 estão em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A maioria dos casos confirmados em Mato Grosso são de mulheres, com 61%, homens são 39%. Em relação a faixa de idade dos casos confirmados, a maioria tem entre 36 a 55 anos com 49 casos, 12 com idade entre 19 e 35 anos, 11 com idade entre 56 e 80 anos. Ainda foi registrado um caso de uma criança com menos de cinco anos, 2 casos com idades entre 6 e 18 anos e outro caso de um paciente com mais de 81 anos.
O relatório ainda mostra que as cidades de Sinop, Cáceres, Tangará da Serra e São Jose dos Quatro Marcos apresentam a chamada ‘transmissão local’, que nada mais é do que os casos de pessoas que se infectaram com o vírus e não estiveram em nenhum país com registro da doença, mas tiveram contato com outro paciente infectado com o vírus.
Já as cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis apresentam ‘transmissão comunitária’, que é quando os casos de transmissão do Covid-19 entre a população onde não se pode determinar a origem do contágio.
Até está segunda-feira, o Lacen analisou 634 amostras que deram negativas, isso equivale a 74% das amostras analisadas, existem outras 151 amostras que ainda estão em análise (18%), 30 amostras que foram descartadas por terem sido coletadas de maneira inadequada (3%) e outras 42 amostras que deram positivas (5%).
O relatório apresenta ainda os laboratórios que estão aptos para realizarem testes que serão aceitos pela secretaria caso sejam notificados, em Cuiabá, os Laboratórios Santa Rosa, Carlos Chagas, INAC, Exame – Hospital Amecor, Exame – Hospital São Maheus e Hemaclin. Além dos laboratórios em Cuiabá ainda estão aptos para realizarem os exames os laboratórios Cedir e Unimed Laboratório em Rondonópolis; São Matheus, em Cáceres; e FEB Saúde em Várzea Grande.
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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos
Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”
A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.
“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.
Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…
Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.
“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”
Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.
Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.
“Temos café pronto”, disseram.
Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…
Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.
– Quem é você?! – brandiu o homem.
Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.
– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.
Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.
– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.
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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…
Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.
– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…
Por João Carlos de Queiroz, jornalista
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