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Caravana de Alta Floresta é a maior realizada pelo Estado

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Da Redação 

 

Seja pelo tamanho da estrutura – 10 mil m² – ou pela quantidade de cirurgias realizadas, o Governo do Estado terminou os atendimentos oftalmológicos em Alta Floresta (800 km ao Norte de Cuiabá) com a certeza de que esta foi a maior edição da Caravana da Transformação já realizada. Os serviços foram encerrados no último sábado (17.06). O evento ocorreu pela primeira vez em julho do ano passado, em Barra do Bugres (150 km a Sudoeste de Cuiabá).

Durante 12 dias, a Caravana da Transformação ofereceu consultas, exames e cirurgias oftalmológicas para pacientes, preferencialmente, acima dos 55 anos, público-alvo do programa e população com maior incidência de catarata. Entretanto, casos como o do menino Cauã Rodrigues, de três anos de idade, que possuía catarata congênita, também foram tratados durante o evento.

Ao todo, 6.327 pessoas passaram por consulta oftalmológica, sendo que 4.359 mil cirurgias foram realizadas, 3.493 de catarata, 640 de pterígio e 226 yag lasers. Este quantitativo de intervenções cirúrgicas é o maior já realizado em todas as caravanas. Até então, a edição de Jaciara (144 km ao Sul da Capital) figurava como a maior já realizada, com 3.918 cirurgias feitas.

Os procedimentos, que reúnem consultas, exames e cirurgias, chegaram a 43.229 atendimentos. A Caravana da Transformação só dará alta médica após a realização do pós-operatório de 30 dias, o que confere mais segurança aos pacientes. Por esta razão, parte da estrutura ainda ficará montada na cidade.

Além de Alta Floresta, outros 11 municípios foram beneficiados pela iniciativa: Apiacás, Carlinda, Colíder, Itaúba, Marcelândia, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Monte Verde, Nova Santa Helena e Paranaíta.

Com os atendimentos realizados em Alta Floresta, a Caravana chega a um número histórico: mais de 20 mil cirurgias oftalmológicas já realizadas desde a primeira edição. Ao invés das judicializações que o Governo de Mato Grosso era obrigado a cumprir, que custavam em média R$ 4.500 por olho, a Caravana da Transformação instituiu uma rede contínua de atendimento. Além disso, gerou também economia aos cofres públicos, já que cada cirurgia custa o equivalente à tabela SUS (Sistema Único de Saúde), ou seja R$ 643 por olho.

“O atendimento da caravana não termina após a desmontagem da estrutura na cidade-sede. Vale lembrar que oferecemos um 0800 para que qualquer intercorrência dos pacientes seja registrada e possuímos uma unidade de atendimento fixa em Várzea Grande para que estes casos sejam acompanhados”, lembrou o coordenador-geral da Caravana e secretário de Estado do Gabinete de Governo, José Arlindo de Oliveira.

O número para contato de intercorrências é o 0800 770 7011, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. A ligação é gratuita e pode ser realizada de qualquer número de telefone fixo ou celular. Já a unidade fixa funciona no anexo do Hospital Santa Rita, em Várzea Grande, e os atendimentos são realizados apenas por agendamento pelo 0800.

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

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“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

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“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

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Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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