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Caravana da Transformação realiza 3.845 atendimentos de cidadania

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Servidores da Secretaria e voluntários foram responsáveis por 2.576 atendimentos, nos dois dias

Da Redação

 

A população de Alta Floresta (800 km ao Norte de Cuiabá) e mais 11 municípios da região receberam atendimentos de Cidadania na sétima edição da Caravana da Transformação. Entidades municipais, estaduais e federais, coordenadas pela Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), realizaram 3.845 atendimentos nos “Dias D”, sexta-feira e sábado (09.06 e 10.06).

O maior número de atendimentos foi realizado pela equipe da Setas. Servidores do órgão e voluntários foram responsáveis por 2.576 atendimentos nos dois dias. Foram solicitados 158 CPFs (1ª e 2ª via), 69 Certidões de Nascimento e oito de Casamento. Além disso, a Setas realizou serviços de apoio à emissão de documentos, como 360 cópias, 925 plastificações, 927 fotos ¾ e 77 declarações de hipossuficiência.

Mantendo a agenda de outras Caravanas, a Secretaria realizou oficinas de formação em cursos de técnicas artesanais. Em dois dias de aula, 52 pessoas foram qualificadas nas oficinas de boneca e bordado em chinelo.

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O Centro de Referência em Assistência Social (Cras) de Alta Floresta realizou 143 orientações e solicitação de carteiras do idoso, mais 174 consultas, orientações e cadastramentos no CadÚnico do Governo Federal. A Defensoria Pública do Estado emitiu 60 declarações de hipossuficiência e 60 orientações jurídicas (atendimentos inicias e acompanhamentos de andamento processual).

A centralização dos serviços num mesmo local facilita a vida de pessoas, como é o caso da Maria Geralda dos Reis, de 61 anos. Ela esteve no local acompanhada do marido e das duas filhas. “Aproveitamos a oportunidade, nem consigo contar quantos serviços fizemos e o atendimento é muito bom”, comenta.

O casal fez exames de saúde, e o esposo de Maria fez a cirurgia da catarata. Eles ainda solicitaram a carteira de idoso, identidade da filha, e segunda via da carteira de trabalho de Maria, que foi perdida. A família ainda atualizou os dados no CadÚnico, pois agora possuem duas filhas adotivas.

Já a Superintendência Regional do Trabalho emitiu 165 carteiras de trabalho no local. Os jovens também tiveram a oportunidade de realizar alistamento, 20 no total, 37 certidões de dispensa (1ª e 2ª via), e 20 atestados de desobrigação militar, todos emitidos pela Justiça Militar.

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A parceria entre a Setas e a Atual Cursos Profissionalizantes proporcionou cortes de cabelo masculino, feminino, hidratação, maquiagem e penteados gratuitos. Em dois dias, foram atendidas 595 pessoas. Além de Alta Floresta, a Caravana também atendeu os municípios de Apiacás, Carlinda, Colíder, Itaúba, Marcelândia, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Monte Verde, Nova Santa Helena e Paranaíta.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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