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Câmara de Campo Verde é acusada de contratar “incapacitados” para cargos de comissão

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Da Redação

Sete servidores da Câmara Municipal de Campo Verde (137 km de Cuiabá), foram notificados pelo promotor de Justiça Marcelo dos Santos Alves Corrêa para que compareçam a sede da 1ª Promotoria de Justiça Civil da Comarca de Campo Verde e apresentem os respectivos comprovantes de escolaridade nos quais são exigidos para a ocupação dos cargos.

Os sete servidores foram contratados para os cargos de assessor técnico legislativo, consultor legislativo e diretor de cerimonial, cargos estes que exigem grau mínimo de escolaridade.

As suspeitas de que os servidores não possuem a escolaridade mínima exigida se deu após uma denúncia junto a Ouvidoria do Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT), a denúncia apontou possíveis irregularidades na contratação de servidores comissionados na Câmara Municipal, gerida pelo presidente João Narciso Gomes.

Para tanto, uma Notícia de Fato foi instaurada para investigar as possíveis irregularidades que estariam causando prejuízo aos cofres públicos do município, posteriormente a Promotoria determinou que a Notícia de Fato fosse convertida em Procedimento Preparatório para que seja expedida a recomendação e assim obter elementos para a continuidade da instrução.

De acordo com o promotor, foram analisadas cópias dos arquivos das fichas funcionais e portarias de nomeações e exonerações de servidores, após a análise não foram identificados os comprovantes de escolaridade dos servidores.

Além do presidente do Legislativo, o diretor-geral e a chefia de Recursos Humanos deverão comparecer junto a Promotoria, já que estes também seriam responsáveis pelas nomeações.

Além disso, a promotoria também solicitou cópias das leis municipais que estabelecem os requisitos de escolaridades para a nomeação dos cargos de comissão. A audiência extrajudicial está marcada para a próxima quinta-feira (16) onde os envolvidos serão ouvidos.

Foto: Câmara de Campo Verde

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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