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Cadeia Pública inicia visita via skype e produção de máscaras de tecidos
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Da Redação
A Cadeia Pública de Colniza iniciou o uso de videochamadas. A unidade está utilizando a sala que já existia para as audiências por videoconferência via Skype, o software utilizado para operacionalização. As famílias dos presos são orientadas para estarem preparadas para receber a chamada.
Os familiares que precisarem de informações devem entrar em contato com a unidade através do telefone 66 3571 1780 ou pelo e-mail: [email protected] e tirar as dúvidas sobre o funcionamento da visita virtual. Além de vídeo, é possível comunicar por e-mail, áudio (telefonema) e carta, de acordo com a portaria nº 10/2020 SAAP/SESP-MT.
A pessoa privada de liberdade poderá se contactar com um familiar já cadastrado e o agendamento e a organização dessa atividade ocorrerá mediante agendamento prévio, conforme regramento de cada estabelecimento penal.
As visitas virtuais são alternativa decorrente da suspensão das visitas presenciais em função da necessidade de prevenir o contágio pelo covid-19 no sistema carcerário. A comunicação é um elemento essencial nesse momento singular de saúde e essa ferramenta tem possibilitado o fortalecimento dos vínculos afetivos das pessoas privadas de liberdade com seus familiares.
Máscaras de tecidos
Como forma de prevenção ao Covid-19, a Cadeia Pública de Colniza firmou parceria com as Secretarias Municipais de Assistência Social, Educação e Saúde e o Conselho da Comunidade para que os recuperandos produzam máscaras de tecido a partir dos materiais doados pela Prefeitura.
Os internos que participam do projeto foram qualificados por Maria das Graças, voluntária e integrante do Conselho da Comunidade de Colniza. As peças estão atendendo os servidores públicos que estão na linha de frente no combate ao Covid-19, os parceiros da Cadeia Pública e a população em geral. Já foram fabricadas mais de 800 máscaras.
A Cadeia Pública de Colniza tem 54 presos e tem capacidade para 60.
Foto: Acessória

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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