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Bazar Beneficente da Santa Casa continua amanhã no Zulmira Canavarros

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Bazar Solidário tem o apoio da Sala da Mulher e arrecadação será destinada para a Santa Casa de Misericórdia da Capital

Da Redação

 

Vestidos de festa, blusas, ternos, calças, camisas sociais, brincos, colares, pulseiras, óculos, sapatos e quadros são os itens que estão para venda no Bazar Solidário da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá que começou hoje (01) e segue até amanhã, das 09 às 17 horas, no Saguão do Teatro Zulmira Canavarros.

Os itens estão à venda por valores entre 10 e 100 reais e as compras podem ser pagas tanto em dinheiro quanto em cartão. E na medida que as peças expostas forem sendo vendidas, haverá reposição, garantindo assim que o bazar aconteça ao longo dos dois com produtos para atender a demanda, explica a coordenadora de Voluntários e Doações da Santa Casa, Telma Proza.

“A Santa Casa precisa de muitas coisas e todo recurso que entra é para entender as necessidades que surgem. E essa parceria ajuda no custeio de despesas com itens como fraldas geriátricas, luvas e itens de higiene. Ou em alguma obra ou reforma mais urgentes, como é o caso de agora”, afirma a coordenadora.

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A costureira Juscelia Leite Dias, ficou sabendo do Bazar pela programação da Radio Assembleia (89,5 FM) e tratou logo de se programar para participar. “Essa é uma ação que beneficia tanto quem compra, que adquire peças de boa qualidade por um preço mais acessível, quanto aos pacientes da Santa Casa, pois o dinheiro arrecadado ajuda o hospital a se manter. E também quem doa, pois se desfaz daquilo que não esta sendo usado mas vai que fazer a diferença para quem adquire”, avalia.

Essa é mais uma ação apoiada pela Assembleia Legislativa, por meio da Sala da Mulher, que busca ajudar as instituições a arrecadarem recursos para que possam dar continuidade às ações sociais as quais se dedicam, destaca a coordenadora da Sala da Mulher, Daniela Paula.

Daniela adianta que o teatro Zulmira Canavarros abrirá suas portas para outras edições como essa ao longo do ano. “A realização de bazar tem sido uma forma eficiente de sensibilizar a sociedade a conhecer e colaborar as essas instituições”, afirmou.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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