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Barra do Garças: Derf fecha o ano com redução dos índices de roubos e furtos na região

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Da Redação

Atuando no combate a crimes contra o patrimônio, como roubo, furto e receptação, a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Barra do Garças (509 km a Leste de Cuiabá) fecha 2019 com redução nos índices de criminalidade na região, demonstrando a eficiência do trabalho prestado ao longo do ano.

O balanço anual demonstra que em 2019, a Derf Barra do Garças instaurou 330 inquéritos e concluiu 545; realizou 1.601 oitivas; efetuou 50 prisões de pessoas suspeitas; cumpriu 48 mandados de buscas; além da apreensão de 47 munições, 6 armas de fogo e 15 veículos.

Ao longo do ano, foram deflagradas 13 operações policiais, sendo algumas integradas, provenientes das diligências investigativas conduzidas pela Derf de Barra do Garças, visando a elucidação de crimes, identificação e desarticulação de grupos criminosos atuantes na região.

Outro ponto de destaque, foi a recuperação do total de 18 toneladas de materiais de construção, além de mais de 100 cabeças de gado, oriundos a crimes de roubos e furtos. Também foram retiradas de circulação cerca de 20 quilos de entorpecentes.

As operações desencadeadas contaram com apoio das forças de segurança pública, como Polícia Militar de Mato Grosso, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Polícia Civil de Goiás, Polícia Militar de Goiás, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.

Segundo dados do sistema  da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), as ações da unidade especializada no ano de 2019 resultaram na redução de 35% dos crimes de furtos e 34% dos crimes de roubos.

De acordo com o delegado titular da Derf, Wilyney Santana Borges Leal, os números demonstram que a Regional de Barra do Garças foi a que mais reduziu o crime de furto em todo Estado, ficando em segundo lugar na redução dos crimes de roubos.

“Todo trabalho só foi possível por uma atuação conjunta dos órgãos de segurança e também a uma ação firme do Ministério Público e Judiciário, os quais atenderam aos pedidos de cautelares formulados. Por fim é necessário destacar o profissionalismo, dedicação e motivação de todos os servidores da Derf no desenvolvimento das investigações”, destacou o delegado.

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

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“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

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“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

omatogrosso.com

Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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