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Avó denuncia neto para Polícia Militar por tráfico de drogas no Parque Cuiabá
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Da Redação
Uma idosa moradora do bairro Parque Cuiabá, denunciou para a Polícia Militar, o neto Adriano dos Santos, de 28 anos, por suspeita de tráfico de drogas. O homem foi detido pelos policiais do 9º Batalhão de Polícia Militar, no bairro. A ação ocorreu nesta quarta-feira (24.05), por volta das 5 horas.
Segundo relatos da PM, estava em rondas pelo bairro Getúlio Vargas, quando visualizaram Adriano em um local deserto, e aparentemente incomodado com a presença da viatura.
Sendo assim, foi realizada a abordagem e busca pessoal, porém nada de ilícito foi encontrado com ele. E, durante a revista o rapaz relatou aos policiais que estava esperando um moto táxi, para ir até a sua casa e convidou os policiais a acompanhá-lo e verificarem que ele falava a verdade.
No local, a avó do suspeito, uma idosa de 65 anos, denunciou a polícia que o neto estava envolvido com tráfico de drogas e autorizou a PM que revistassem o seu quarto, onde foram encontradas duas porções aparentemente ser de cocaína, uma porção de maconha, uma tesoura, um carretel de linha branca, materiais utilizados para confecção dos invólucros para comercialização do entorpecente. Também foi localizada uma quantia em dinheiro R$ 368,75 reais em notas trocadas.
Diante dos fatos, Adriano foi detido e conduzido até a Central de Flagrantes, no Planalto para as demais providências cabíveis.
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Brasil tem pelo menos 9 mil estudantes trans matriculados nas escolas
Dossiê mostra registro de alunos com nome social em 14 estados e no DF
No Brasil, pelo menos 9 mil estudantes trans estão matriculados em escolas públicas das redes estaduais de ensino. Tratam-se de matrículas de estudantes com o nome social em 14 estados e no Distrito Federal. Dentre os estados analisados, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Norte tem o maior número de matrículas.
Os dados são do dossiê Registro Nacional de Mortes de Pessoas Trans no Brasil em 2024: da Expectativa de Morte a um Olhar para a Presença Viva de Estudantes Trans na Educação Básica Brasileira, da Rede Trans Brasil.
O nome social é o nome que a pessoa travesti ou transexual prefere ser chamada. O uso do nome social é um direito garantido desde 2018, pela portaria 33/2018 do Ministério da Educação, que autoriza o uso do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares da educação básica, para alunos maiores de 18 anos.
O dossiê, que será oficialmente lançado no próximo dia 29 nas redes sociais da organização, reúne os dados que foram obtidos através do Portal da Transparência.
No ano passado, São Paulo, com 3.451, Paraná, com 1.137 e Rio Grande do Norte, com 839, lideraram, com o maior número de estudantes trans nas redes de ensino. Os estados foram seguidos por Rio de Janeiro (780), Santa Catarina (557), Espírito Santo (490), Distrito Federal (441), Pará (285), Mato Grosso do Sul (221), Goiás (196), Alagoas (165), Mato Grosso (159), Rondônia (157), Amazonas (67) e Sergipe (58).
Além desses estados, o Maranhão apresentou apenas o total de estudantes matriculados com o nome social entre 2018 e 2014, 74 estudantes.
O levantamento mostra que apenas em cinco estados e no Distrito Federal, o número de matriculas com o nome social aumentou entre 2023 e 2024: Santa Catarina, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo e no Espírito Santo. Em Sergipe, o número se manteve. Nos demais oito estados, o número de matrículas de pessoas trans caiu.
“O nome social na educação básica é uma questão de respeito mesmo e dignidade, não é moda. É respeito e dignidade. Acredito que quando uma pessoa trans é chamada pelo nome que corresponde à sua identidade de gênero, no caso, mulher trans e travesti feminina e homens trans masculino, ela se sente acolhida e reconhecida naquele espaço”, diz a secretária adjunta de comunicação da Rede Trans Brasil, Isabella Santorinne.
Santorinne ressalta que o respeito faz também com que os estudantes continuem os estudos e não abandonem a escola. Dados da pesquisa Censo Trans também da Rede Trans Brasil mostra que de um grupo selecionado de 1,1 mil mulheres trans, a maior parte, 63,9% não possuíam o ensino médio completo. Dentre elas, 34,7% não chegaram a concluir sequer o ensino fundamental.
“Uma educação mais diversa, inclusive, é essencial para combater preconceitos, construir um ambiente onde todos possam aprender e conviver com respeito, independente da identidade de gênero, orientação sexual, raça, cor. Eu acredito também que ensinar sobre diversidade nas escolas também é preparar os alunos para sociedade”, defende, Santorinne.
Além dos dados da educação básica, o dossiê também mostra que, no Brasil, 105 pessoas trans foram mortas em 2024. Apesar de o país ter registrado 14 casos a menos que em 2023, ainda segue, pelo 17º ano consecutivo, sendo o que mais mata pessoas trans no mundo.
Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil
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