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Autores de homicídio consumado na Capital e tentado têm prisão cumprida em Cuiabá

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Da Redação

Dois autores de homicídio consuma e tentado ocorrido na Capital tiveram mandados de prisão cumpridos pela Polícia Judiciária Civil, na quinta-feira (13.12), após serem identificados em investigações da Delegacia Especializada de Homicídios Proteção a Pessoa (DHPP).

Entre os presos estão, Jean Rodrigues Silva Santos, 18, e Jefferson Luiz Silva Pereira, 18, apontados como autores do homicídio consumado contra Gabriel Gama da Silva, 18, e homicídio tentado contra F.S.A., de 17 anos.

O crime ocorreu no dia 29 de janeiro, por volta das 23h50, no bairro Santa Terezinha II, em Cuiabá. Na ocasião, as vítimas estavam conversando na porta da residência, quando foram surpreendidas por quatro homens em um carro branco, que mediante emprego de arma de fogo (um revólver e uma pistola) os conduziram até uma região de mata no bairro Santa Terezinha II.

A vítima Gabriel foi levada para dentro do matagal, onde foi executada com um disparo de arma de fogo na barriga. A vítima tentada desceu do veículo e conseguiu correr, ocasião em que foi atingda com dois disparos de arma de fogo no rosto.

Acreditando que os suspeitos tinham ido embora, F.S.A. foi até o local em que Gabriel foi executado, momento em que foi atingido por mais um disparo no ombro. Quando os executores deixaram o local, a vítima procurou por socorro na vizinhança, sendo encaminhada ao Pronto Socorro de Cuiabá, onde permaneceu internada por três semanas.

De acordo com a vítima sobrevivente, ela não possuía dívida de drogas, porém não sabe dizer se Gabriel devia valores a traficantes. Durante as investigações da DHPP, conduzidas pelo delegado Caio Fernando Alvares de Albuquerque, os suspeitos Jean e Jefferson foram identificados como autores da ação criminosa.

Eles também foram seguramente reconhecidos pela vítima como ocupantes do veículo, mas precisamente Jean quem realizou o disparo contra Gabriel e Jefferson como autor dos disparos contra a vítima tentada. Com base nos indícios de autoria, o delegado representou pelas prisões temporárias dos dois suspeitos, que foram deferidas pela Justiça.

O mandado de prisão contra Jean foi cumprido na quarta-feira (11), durante trabalho investigativo dos policiais da DHPP e a prisão Jefferson foi realizada na quinta-feira (12), no presídio, onde o suspeito já está preso pela prática de tráfico de drogas.

A dupla foi indiciada em inquérito policial por duplo homicídio (consumado e tentado) qualificados pelo motivo torpe e emprego de recurso que impossibilitou/dificultou a defesa. Com as prisões, aguarda-se a conversão em prisões preventiva representadas no indiciamento.

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

omatogrosso.com

“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

omatogrosso.com

“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

omatogrosso.com

Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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