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Assistência Social realiza ações educativas no combate ao trabalho infantil

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Da Redação

A secretaria de Assistência Social de Várzea Grande deu início nesta segunda-feira (12), às várias atividades voltadas para conscientização e prevenção ao trabalho infantil. Nesta data em que celebra o  ‘Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil’, equipes da secretaria realizaram ações em diversos locais da cidade como no bairro Cristo Rei , Avenida Couto Magalhães, Trevo do Lagarto e Ponte Júlio Muller. Segundo informações da Policia Rodoviária Federal, cerca de 4.000 motoristas foram alvos da campanha de conscientização no período de 7h30 às 10h, quando equipes  da Assistência Social  entregaram aos pedestres e motoristas panfletos e folders.

Segundo a titular da pasta, Kathe Martins, durante todo o mês de junho a secretaria de Assistência Social estará mobilizada na campanha contra o trabalho infantil. “Além da panfletagem que será realizada nos pontos de maior concentração de pessoas, estaremos também realizando nos Centro de Referência em Assistência Social dos bairros São Mateus, Santa Maria, Jardim Glória e Cristo Rei, palestras sobre a ‘Erradicação do Trabalho Infantil’. Estaremos também realizando no auditório da Câmara Municipal de Várzea Grande, no final do mês, uma Audiência Pública para debater o tema”, informou.   

No Trevo do Lagarto, um dos pontos do pit-stop, a ação de combate ao trabalho infantil contou com a parceria do Policia Rodoviária Federal (PRF). A coordenadora de Proteção Social Especial, Katlin Calmon disse que o evento na região teve uma boa aceitação. “Esta é uma oportunidade de conscientizar a população e ao mesmo tempo, explicar sobre Leis que protegem a criança e o adolescente, e da proibição de contratar para o mercado de trabalho, o que configura crime de exploração infantil”, reforçou.

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A secretária, Katy Martins afirma ainda que a Prefeitura Municipal de Várzea Grande vem executando ações de estratégias na erradicação do trabalho infantil, com políticas sociais que integram os serviços da rede socioassistencial. “Essas ações vêm garantindo não só a seguridade das crianças e adolescentes, mas da família como um todo. Vários programas executados pela nossa pasta é um estímulo para melhorar a qualidade da informação sobre crimes que são praticados na inserção de crianças ao mercado de trabalho. Ainda é comum ver crianças, em várias cidades, vendendo doces ou flores nas ruas, ou em portas de bares e estabelecimentos comerciais, o que é proibido pela legislação, além das lavouras e fábricas”.

Outro projeto que vem sendo realizado no município na permanência da criança na escola ,disse  Kathe Martins, é o projeto ‘Escola em Tempo Ampliado’ – (ETA) que oferece a crianças e adolescente do município, educação integral. “O projeto envolve principalmente, crianças que se encontram em condições de vulnerabilidade social diante da situação de trabalho infantil e/ou risco social. Estamos nos empenhando para garantir às crianças e adolescentes oportunidade de acesso a programas e projetos que os mantenham fora do mercado de trabalho”, completou.

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Dados: O trabalho infantil existe em diferentes fases de cadeias produtivas. Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, no Brasil, 3,3 milhões de meninos e meninas entre 5 e 17 anos trabalham, sendo que 2,8 milhões estão na informalidade. No setor da construção civil (187 mil); na criação de aves (18 mil); no transporte rodoviário de cargas (15 mil); e no trabalho de têxteis e confecção de vestuários e acessórias são mais de 114 mil crianças e adolescentes trabalhando de forma irregular e abusiva.

Os canais de denúncia em todo o Brasil é pelo disque 100 e no Ministério Público do Trabalho. E nos municípios devem procurar os Conselhos Tutelares e os Centros de Referência de Assistência Social.Em Várzea Grande o Conselho Tutelar do Centro, o telefone disponível para denuncia é pelo número 99956 -2237 e o Centro de Referência  Especializado de Assistência Social pelo telefone (65) 3688 – 3085.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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