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Aripuanã: Polícia Civil reforça diligências para esclarecer triplo homicídio

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Da Redação

A Polícia Civil de Aripuanã já tem indicativos da autoria e motivação do triplo homicídio ocorrido no município na tarde de sábado (26.10), quando três pessoas de uma mesma família foram encontradas mortas dentro de um veículo na área de um garimpo ilegal dentro de uma propriedade rural. 

Na tarde de sábado, os policiais foram acionados sobre uma ocorrência sobre uma uma camionete com que estava em uma estrada há aproximadamente 14 quilômetros da cidade, em uma área onde foi instalado um garimpo ilegal. No carro estavam os corpos identificados como sendo de Osmir Zeferino, 48 anos, que estava na direção do veículo, ao seu lado o seu filho, Matheus Paes Zeferino, 20 ano e no banco traseiro Klidio Henrique Richieri Pereira, 26 anos, genro de Osmir.

Policiais civis, com apoio da Polícia Militar, se deslocaram até a estrada onde estava a camionete, e encontraram os corpos com perfurações de disparos de arma de fogo. Conforme análise preliminar da Polícia Civil foi possível verificar que as vítimas não tiveram chances de defesa. Os corpos foram removidos para exame de necropsia. 

O delegado regional de Juína, Carlos Francisco de Moraes, informa que a delegacia de Aripuanã já tem indicativos da autoria e motivação do triplo homicídio e segue diligências para esclarecer o crime. “Estamos reforçando o efetivo,  com nossos policiais civis e apoio da Policia Militar trabalhando para chegar o mais rápido possível ao esclarecimento desse crime”, afirma o delegado. 

O local onde estava a camionete dá acesso a um garimpo ilegal em Aripuanã, montado em uma propriedade privada, alvo da Operaçao Trype deflagrada pela Polícia Federal, forças de segurança do estado e órgãos ambientais  no início deste mês. A operação decorre de uma investigação iniciada pela Polícia Federal há três anos para apurar atividades ilegais advindas da extração de minério na região. Na segunda fase da ação, as forças policiais retiraram, no início de outubro, dezenas de garimpeiros que estavam no local e dinamitaram as cavas abertas na área para a cessação da atividade garimpeira, assim como a destruição de maquinários utilizados na extração de ouro, porém, mesmo com a destruição dos locais de extração, os garimpeiros insistem em retornar para as atividades ilegais.

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

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“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

omatogrosso.com

“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

omatogrosso.com

Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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