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Área ambiental Berneck se torna em definitivo o maior parque municipal de Várzea Grande

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Da Redação

 

O Parque Ambiental Bernardo Berneck agora pode legalmente receber investimentos públicos. Documentos assinados garantiram a Dação de uma área para pagamento dos tributos devidos pela antiga empresa proprietária da área, a Madeireira Berneck e também assinaram o Termo de Doação de uma outra área para que a Prefeitura Municipal de Várzea Grande transforme definitivamente os 26 hectares ou aproximadamente 280 mil metros quadrados de área ambiental em um dos maiores parques municipais dentro da área urbana da cidade. 

O próximo passo, segundo a Prefeita Lucimar Sacre de Campos, será de realizar projetos para a revitalização total do novo parque municipal e dotá-lo de infraestrutura necessária para uso e lazer da população várzeagrandense.

“Já temos o compromisso do governador Pedro Taques através do vice-governador e secretário de Meio Ambiente, Carlos Fávaro em aplicar recursos públicos em obras de infraestrutura no Parque Bernardo Berneck, além da participação dos deputados estaduais que capitaneados pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Eduardo Botelho irão destinar recursos de emendas parlamentares para essas obras que irão garantir lazer e saúde para milhares de pessoas”, disse a prefeita Lucimar Sacre de Campos, para quem, enquanto muito preferem criticar a sua administração, ela prefere demonstrar tudo que tem sido feito por Várzea Grande e sua gente e que se refere a trabalho, muito trabalho e melhora na qualidade de vida da população através dos serviços públicos prestados.

“Hoje demos o primeiro passo para concretizar o sonho da sociedade várzea-grandense a partir da regularização da área com um termo de doação. A área pode legalmente receber recursos públicos em investimentos estruturais e ambientais. O local vai deixar de ser uma área abandonada e sem segurança. As parcerias que vamos firmar juntamente com a Policia Militar de Proteção Ambiental garantirá a instalação uma nova base para o batalhão dentro do parque, uma vez que o grupamento funciona no município há mais de 30 anos e não possui uma escola da policia ambiental. Também vamos agregar o movimento ‘Salve o Parque Berneck’ para juntos, Poder Público Municipal e sociedade contribuir com o projeto de revitalização”, declarou a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Sacre de Campos após a assinatura dos documentos.

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A Chefe do Executivo também destacou a importância da ação que beneficiou tanto a Prefeitura quanto a sociedade. “A área, agora municipal, está localizada em uma região nobre da cidade, em plena Avenida Júlio Campos próxima ao centro da cidade e rodeada de bairros residenciais. Está avaliada entre R$ 3,5 e R$ 5 milhões, e passa a ser patrimônio municipal”, avalia Lucimar Campos.

Lucimar Sacre de Campos aproveitou a solenidade para agradecer o apoio que vem recebendo dos vereadores de Várzea Grande que são essenciais para a realização de uma administração de sucesso e voltada para atender aos anseios populares.

O representante da Madereira Berneck, Cícero Alessandro Guedes, se fez presente no ato e relatou sobre a história da empresa e a ideia de fazer do espaço um parque municipal. “Nosso fundador, Bernardo Berneck, iniciou sua empresa no ramo madeireiro em Várzea Grande há 65 anos. Porém a ideia de instalar um parque no local surgiu apenas em 2002, quando conseguimos homenagear nosso fundador já falecido. Mas desde então não havia sido efetivo em legalizar a área pública pela falta de interesse dos ex-gestores, o que impedia de tirar esse sonho do papel. Hoje a direção da empresa fundada por Bernardo Berneck está muito feliz em fazer isso acontecer, pois também era nosso sonho. Agradeço a sensibilidade da prefeita Lucimar em concretizar e tornar este sonho e essa declaração de amor por Várzea Grande uma realidade”, declarou o gerente da empresa.

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Para o secretário municipal de Assuntos Estratégicos, Jayme Veríssimo de Campos a ideia da Administração Municipal é de reforçar os investimentos no local para atender a demanda da população, inclusive também com a implantação de um posto da Guarda Municipal para oferecer segurança tanto do patrimônio público como para os usuários do referido espaço. “Durante muitos anos ali funcionou uma das maiores madeireiras de Mato Grosso, mas como o crescimento do Estado e a abertura de novas áreas principalmente para o agronegócio, os antigos proprietários transferiram seus negócios para outras cidades do Estado e hoje doaram a área para que ali fosse implantado o Parque Municipal Bernardo Berneck. Várzea Grande ganha não somente em lazer com um espaço que oferecerá várias trilhas, lagos de contemplação, espaços para apresentações de shows, realização de eventos, mas também em segurança, pois além da polícia ambiental planejamos instalar uma base da Guarda Municipal. Um governo sério, transparente e eficiente concretiza seus feitos com benefícios à sociedade”, citou Jayme Campos se referindo aos projetos, ações e obras que estão sendo entregues à população várzea-grandense nos mais diversos setores da administração da prefeita Lucimar Campos.

O representante do movimento “Salve o Parque Berneck”, Willian Sidney Joanir Paula, agradeceu a prefeita Lucimar Campos e aos vereadores do município que trabalham para viabilizar a legalização da doação ao município. “Agradeço não somente em nome do movimento, mas também da população de Várzea Grande pelo ato. Nós estávamos utilizando o espaço sem infraestrutura adequada para exercícios físicos. Com certeza todos que já utilizam o parque estão felizes na certeza de que o espaço se tornará referência em lazer social no município”, declarou.

O evento contou com a participação de vereadores, secretários municipais, sociedade civil organizada, lideranças comunitárias e servidores. 

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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