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Após denúncia, força-tarefa do TCE-MT vistoria Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá

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Da Redação.

Frente à denúncia formalizada na última quinta-feira (25) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) do bloqueio de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para Covid-19 no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, o presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Guilherme Antonio Maluf, convocou imediatamente a força-tarefa da Corte de Contas e determinou a vistoria urgente da unidade hospitalar.

“A equipe se dirigiu ao hospital na manhã de hoje e à tarde já teremos os dados oficiais da situação dos leitos no antigo pronto-socorro”, ressaltou o presidente durante a 1ª sessão extraordinária do Tribunal Pleno de 2021, realizada nesta sexta-feira (26), acrescentando que o TCE-MT tem outras denúncias tão graves quanto essa, inclusive, de que a taxa de mortalidade dos pacientes com Covid-19 chega a 100% em alguns hospitais.

Na sessão, foi aprovada por unanimidade uma proposta do Ministério Público de Contas (MPC) para realização de um levantamento em todas as unidades hospitalares conveniadas para disponibilização de leitos exclusivos para receber pacientes acometidos pela Covid-19.

Além do levantamento dos leitos que estão desativados e quais os motivos, por sugestão de Maluf, a força-tarefa também irá levantar os índices de mortalidade nessas UTIs. “Nada adianta oferecermos os leitos e não termos resolução, ou seja, que eles possam curar ou sustentar a vida dos pacientes”.

O procurador-geral do MPC, Alisson Carvalho Alencar, ressaltou que o levantamento se faz oportuno em virtude do aumento no número de infecções e mortes por Covid-19 no Estado. “O Tribunal precisa tomar providências, saber quais fatores estão relacionados a essas desativações num momento tão crucial e compartilhar com os demais órgãos de controle”.

Bloqueio de leitos de UTI

Nesta quinta-feira, O Governo do Estado acionou a Justiça para assegurar o desbloqueio imediato de 33 leitos de UTI para o tratamento de pacientes da Covid-19 por parte da Prefeitura de Cuiabá. Segundo relatório da Secretaria de Estado de Saúde o bloqueio teria se dado por falta de medicamentos e de médico cirurgião pediátrico.

 

Foto: TCE-MT

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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